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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

PSDB de Caucaia realiza almoço com empresários e lideranças políticas da Jurema



Capitaneado pelo Presidente do Diretório Municipal do PSDB de Caucaia, Paulo Gurgel, foi realizado um encontro acompanhado de um almoço com lideranças políticas e empresariais locais. O evento aconteceu na última terça-feira na Churrascaria São Francisco. Na oportunidade Paulo Gurgel ressaltou a necessidade de haver uma maior integração entre todos para que uma alternativa viável seja posta em prática para que Caucaia tenha uma nova alternativa na política local. "É necessário que estejamos unidos num projeto que venha dar  um novo rumo á nossa cidade. Precisamos "antenados" para com os novos fatos que surgem em nosso município e termos um projeto para propormos as mudanças que devem ser realizada", concluiu Paulo Gurgel. Ao evento compareceram aproximadamente 30 pessoas que ouviram atentamente ao que  falou o presidente do Partido Paulo Gurgel.

Paulo Gurgel fala aos presentes
Vice presidente do PSDB de Caucaia, Brasileiro ouve atento o que disse Paulo
Todos atentos ao que falava Paulo Gurgel

Desrespeito ao Meio Ambiente


Prefeitura de Caucaia não zela pela preservação ambiental


Placa anunciando a construção do Mercado Público da Jurema
Enquanto o mundo inteiro busca soluções para atenuar os graves problemas ecológicos que assolam o planeta, a Prefeitura Municipal de Caucaia, caminha na mão inversa. O maior exemplo de como agredir o meio ambiente, ocorre nesse momento no Distrito da Jurema.
 É que uma das poucas áreas verdes de nosso Distrito, composta por centenárias mangueiras, pitombeiras e outras espécies foram "DILACERADAS" para darem lugar à construção do que será o Mercado Municipal da Jurema. Moradores e lideranças de classe estão inconformadas com tal situação, pois a área situada na Av. Dom Almeida Lustosa não poderia ter sido destruída como foi, sem um debate com a comunidade.
Há argumentos de que o Mercado tem que realmente ser construído, pois trará benefícios, porém a natureza não pode ser penalizada e sim preservada e integrada ao projeto como meio de integração.
Para pessoas que demonstraram seu descontentamento com a destruição alí realizada pela Prefeitura Municipal, a área deveria ter sido preservada e dar lugar a uma área de lazer, onde poderiam ser feitas trilhas e calçadões em consonância com o meio ambiente.
Já para a construção do Mercado, há uma área até maior por trás da área desmatada, que poderia perfeitamente acomodar as instalações do equipamento. "O que houve aqui, foi um grave e ediondo crime ambiental, com proporções catastróficas patrocinada pela Prefeitura de Caucaia. Um Verdadeiro absurdo." Afirmou a dona de casa Josélia Freitas que não concorda com o que foi realizado na área.
"Eles não respeitam ninguém, acham que tudo podem e não é por aí, tem que discutir com a população". Comentou o Sr. Afrânio Santos morador das proximidades.

Vejam como era antes


O verde de outrora que evaporou pelas mãos da Prefeitura de Caucaia


Centenárias mangueiras e outras espécies compunham a área verde
Área total/ Campo do Remo e a  área verde que acabou destruída

Vejam como está agora

Tudo virou um monte de galhos secos e retorcidos

Flagrante desrespeito da Prefeitura de Caucaia para com o Meio Ambiente

domingo, 29 de janeiro de 2012


Lei Geral da Copa recebe críticas por restringir comércio em torno dos estádios

Agência Brasil | 09h34m | 29.01.2012
O projeto da Lei Geral da Copa, encaminhado à Câmara dos Deputados pelo Poder Executivo, ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional e já enfrenta questionamentos sobre a sua constitucionalidade. Um artigo em especial, tem causado preocupação entre entidades de defesa dos interesses de comerciantes, de consumidores e de juristas.
O artigo 11 do texto trata da restrição do comércio de produtos e de publicidade nas áreas em torno dos estádios e principais vias de acesso aos eventos esportivos. O artigo determina que a União, os estados e municípios que sediarem os jogos da Copa devem assegurar que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) tenha exclusividade para “divulgar marcas, distribuir, vender, dar publicidade ou realizar propaganda de produtos e serviços”, além de atividades de comércio de rua nos Locais Oficiais de Competição, nas suas imediações e principais vias de acesso.
O parágrafo único do artigo diz ainda que os limites dessas áreas de exclusividade serão definidos posteriormente pela autoridade competente “considerados os requerimentos da Fifa”.
O trecho foi mantido pelo relator da matéria na Câmara dos Deputados, Vicente Cândido (PT-SP), e recebeu parecer favorável no que se refere à sua constitucionalidade no substitutivo apresentado por ele na comissão especial que analisa o assunto. No entanto, juristas e entidades de defesa do consumidor e dos comerciantes, alegam que a lei irá obrigar os estabelecimentos comerciais que estiverem instalados próximos aos estádios a venderem apenas as marcas patrocinadoras do evento esportivo.
Também em busca de um acordo que modifique o artigo, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) aguarda o fim do recesso legislativo, no próximo dia 2 de fevereiro, para procurar a comissão especial da Câmara. O diretor da CNC, Alexandre Sampaio, no entanto, diz que se não houver uma saída de “bom senso”, a solução será questionar a constitucionalidade da lei.
Insatisfação
A insatisfação com a possibilidade de restrição nas vendas e publicidade de produtos e serviços também atinge o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Representantes do instituto chegaram a participar de uma audiência pública na Comissão Especial para discutir a proposta. No entanto, os argumentos contrários a este e outros trechos do projeto apresentados pelo advogado Guilherme Varella, do Idec, não foram considerados pelo relator em seu substitutivo.
Além de considerar que o texto fere o direito de escolha do consumidor, Varella alerta que este e outros artigos do projeto de lei são conflituosos com a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Na opinião dele, isso irá gerar impasses judiciais que só serão resolvidos quando não houver mais como ressarcir o prejuízo causado ao consumidor.
Autor do projeto original, o Ministério do Esporte informou por meio de sua assessoria que o texto foi amplamente discutido antes de ser enviado ao Poder Legislativo e que agora está em debate na Câmara. Até a publicação desta reportagem, ninguém do ministério comentou as críticas apontadas.
O relator da matéria na comissão especial, deputado Vicente Cândido, também não quis se pronunciar. Sua assessoria de imprensa informou apenas que ele está negociando um novo substitutivo que deverá ser apresentado nos próximos dias.

sábado, 28 de janeiro de 2012


TRÁFICO

Periferia domina mercado do crack

Bairros periféricos viraram fábricas da droga e campos de consumo, afirma Equipe de Abordagem de Rua
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"Ronda captura grupo com crack no bairro Montese", "Polícia desmonta laboratório de drogas no bairro Maraponga" "Laboratório de crack é fechado pela Polícia Civil na Granja Lisboa". Manchetes recentes do Diário do Nordeste comprovam a afirmação do coordenador da Equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua de Fortaleza, Manoel Torquato, de que os bairros da periferia de Fortaleza viraram fábricas do tráfico e campos de consumo de usuários do crack.

Não é novidade para a população da Capital que o crack está disseminado em toda a cidade. Na última semana, a reportagem registrou flagrantes em vários pontos no Centro e até na Avenida Beira-Mar. Porém, hoje, é a periferia que anda dominando esse mercado.
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Segundo Manoel Torquato, as bocadas ficam localizadas em ruelas perigosas, de difícil acesso para a Polícia, imprensa e até para os educadores sociais que atuam nos bairros.

Ele explica que, há cinco anos, os pontos de crack se concretizavam nas áreas de grande fluxo, lugar onde eles conseguiam dinheiro para manter o vício. No entanto, de acordo com ele, devido aos avanços do comércio e ao aumento da renda per capita nas favelas e nas áreas de risco, os usuários de crack não precisam mais migrar para bairros nobres.

É o que afirma também Maria dos Anjos (nome fictício), 15 anos, usuária de crack desde os 13. Moradora do bairro Álvaro Weyne, localizado na Secretaria Executiva Regional I, ela conta que consegue facilmente por R$ 5,00 a pedra de crack tanto na sua comunidade quanto no entorno. "Não preciso ir muito longe para conseguir dinheiro. De noite, me prostituo na Barra do Ceará e, de manhã, compro o crack com o dinheiro que ganhei", relata.
A jovem, que estudou em escolas particulares e cursou até o 2º ano do Ensino Médio, conta que começou a usar a maconha, depois passou para a cocaína, mas foi por causa do crack que sua vida caiu em ruínas. A menina de classe média foi adotada por um casal de tios maternos quando tinha um ano e três meses. Ela explica que a mãe era viciada em bebidas alcoólicas e não tinha condições de educá-la.

Apesar de todo amor e carinho recebido pelos pais adotivos, ela se envolveu com amigos que a levaram para o caminho das drogas. Magra, muito debilitada e com aparência envelhecida, a menina tenta hoje se recuperar do vício frequentando o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD), na Barra do Ceará. "Aprontei tanto que os meus pais lavaram as mãos. Tenho o sonho de um dia me livrar desse vício e ser uma médica. Quero servir de exemplo para aqueles que estão começando nas drogas", diz.
Perfil do usuário
A assistente social Raquel Borges explica que, nos últimos anos, o número de usuário de crack nos quinze bairros pertencentes à Secretaria Executiva Regional (SER) I aumentou consideravelmente. Segundo ela, dos 3.250 usuários atendidos no Caps AD no ano passado, cerca de 70% usavam a droga.

Raquel, que também realiza visitas domiciliares nos bairros, comenta que, além das bocadas localizadas em terrenos baldios, a nova estratégia dos usuários é fumar nos próprios barracos. "Muitos traficantes e até usuários alugam os quartos para servir de local de venda e consumo, assim é mais difícil ser localizado tanto pela Polícia, quanto pela imprensa. Porém, quando fazemos as visitas, sentimos os odores e isso nos deixa triste".

Segundo ela, o Caps AD atende cerca de 80 usuários de álcool e outras drogas. Lá, eles participam de reuniões preventivas, oficinas de música, artes plásticas, praticam esportes, fazem curso de corte e costura, pintura entre outras atividades. Além disso, de acordo com ela, o órgão dispõe de dois leitos para abrigar os usuários em momentos de crise. "Recebemos pessoas de todas as idades e profissões, mas os usuários de crack são os mais difíceis de se trabalhar, pois essa droga impede a socialização dos indivíduos", analisa.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
A pedra ou a vida
O transtorno causado pelo crack é ainda mais desastroso do que o relacionado às outras drogas. Ele é mais voraz. Destrói o indivíduo de forma mais rápida, tanto em termos físico, como social e psicológico. A dependência se instala em pouco tempo de uso.

A abordagem terapêutica é extremamente complexa. Primeiro, porque nem sempre existe uma demanda explícita. Ele vai procurar tratamento levado pela família ou por circunstâncias impostas pela Polícia ou pela Justiça.

A primeira intervenção será no sentido de entender aquele caso. E, cada situação é um caso. Pois, a abordagem correta não pode esquecer as diversas dimensões que compõem a vida humana. Não é apenas uma luta entre o usar ou não usar a droga, mas buscar reestruturar essa vida.

Diante disso, cabe insistir na importância da prevenção. Trata-se de uma droga muito maléfica. Uma verdadeira praga. Porém, essa prevenção não deve ser construída pelo medo ou desespero, mas pela abertura de outras oportunidades aos jovens.

Antônio Mourão
Médico, antropólogo e professor universitário


Clique para AmpliarCrianças e jovens são as maiores vítimas
Dados da Pesquisa Anual sobre a Vivência de Crianças e Adolescentes em Situação de Moradia de Rua, realizada pela Equipe Interinstitucional de Rua de Fortaleza em 2010/ 2011, mostram que, dos 177 entrevistados em diversos bairros da Capital, 73 confessaram ser usuários de crack. Ainda conforme a pesquisa, a droga é a mais consumida por esses jovens, totalizando 41% dos entrevistados.

Conforme Manoel Torquato, coordenador do órgão, o uso do crack é um fator fundamental para a permanência das crianças e adolescentes em situação de rua. Ele afirma que a demanda de tratamentos específicos para este público é essencial para a solução deste problema.

"Sabemos, a partir das análises e práticas das instituições que atuam com estas crianças e adolescentes, que a relação com esta droga vem sendo fator preponderante no extermínio de crianças e adolescentes, nas relações de exploração sexual, nos aumento dos índices de violência e na própria perpetuação da permanência de crianças e jovens nas ruas", destaca.

A pesquisa ainda revela que o perfil do usuário de drogas está mudando, pois, se forem comparados os dados de 2010/2011 com os dados de 2007, o crack assumiu o lugar do solvente. Torquato explica que, há cinco anos, a substância era consumida por 45% dos moradores de rua. Atualmente, somente 4% fazem esse consumo.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), afirma disponibilizar para população seis Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD), 12 leitos no Serviço Hospitalar de Referência em álcool e outras Drogas na Santa Casa de Misericórdia, dois Consultórios de Rua, além de 120 vagas em convênio com comunidades terapêuticas.

Fonte: Diário do Nordeste

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


Dengue: presidente da Fiocruz não descarta surgimento de um vírus tipo 5 

O surgimento de mutações do vírus da dengue joga dúvidas sobre a eficiência da vacina que vem sendo testada no país. Criada com o objetivo de combater os quatro sorotipos da doença, a imunização, que deve ser comercializada daqui a cerca de cinco anos, não seria capaz de combater outras mutações do vírus. De acordo com o médico e presidente do Instituto Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha, as possibilidades de surgir um tipo 5 da dengue não está descartada.
Apesar disso, Gadelha garante que, ainda que o vírus sofra mutações, a eficiência da vacina contra os atuais quatro sorotipos não ficaria comprometida. “Há casos de vacinas que atuam para até dez sorotipos diferentes”, esclarece. “Além disso, uma vez que dominamos a tecnologia, a possibilidade de desenvolver outros sorotipos é maior”. Segundo o médico, os testes em humanos com a vacina começaram com uma população de 100 pessoas, que deve aumentar ao longo do tempo. “Os testes pré-clínicos mostraram-se muito positivos”, garante.
A vacina da Fiocruz é desenvolvida em parceria com o laboratório GSK (Glaxo SmithKline). Assim como o desenvolvimento da vacina contra a dengue, a Fiocruz tem se lançado ao desenvolvimento de pesquisas para a ancilostomose (Amarelão), em parceria com o Instituto Sabin, em Washington, e contra a leishmaniose.
Para o biofísico Ronaldo Mohana, que trabalha no laboratório de genômica estrutural daUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pode haver, ainda, uma resistência do vírus a médio ou longo prazo devido a mutações. 
Mohana acrescenta, no entanto, que o mais importante é que a vacina proteja contra os 4 sorotipos, pelo mesmo período de tempo. "O mais importante é a resposta imune prolongada que a vacina deveria dar para os quatro sorotipos ao mesmo tempo. Se isso não acontecer, a vacina é ineficaz”, alerta.
 Combate aos focos
Ainda assim, a maior arma contra a doença continua sendo a prevenção.  Só no ano de 2011 foram 168.242 casos de dengue no estado do Rio de Janeiro, o que representa um aumento de mais de seis vezes frente aos casos registrados em 2010. Para conter o crescimento desse número, Gadelha alerta que o mais importante continua sendo o combate aos focos do mosquito.

Com a vacina a caminho, o mais importante ainda é o combate dos focos do Aedes aegypti
Com a vacina a caminho, o mais importante ainda é o combate aos focos do Aedes Aegypti


“O governo procura investir em programas de conscientização da população para evitar o crescimento dos casos da doença, mas também aposta em medidas como incentivo a municípios que apresentam planos de combate à dengue, elevando o piso das áreas de vigilância”, elogia. “Também é muito importante o trabalho de atenção médica nos períodos de epidemia, para minimizar os efeitos de mortalidade”.
Anunciada em 2011 como motivo de preocupação pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), a possibilidade de uma grande epidemia de dengue em 2012 pode se tornar realidade ainda pior com chegada do vírus tipo 4 da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. De acordo com médico infectologista Paulo César Guimarães, as crianças são as vítimas mais vulneráveis à doença. “Elas são mais receptivas à mudança de hábitos”, explica. “Muitas crianças não eram nascidas quando aconteceram as últimas epidemias e, por isso, não apresentam imunidade, que é específica para cada sorotipo“


Fonte: Jornal do Brasil

Catorze são presos acusados de praticar assaltos na Via Expressa

Catorze pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (23) acusadas de praticar assaltos na avenida Almirante Henrique Saboia (Via Expressa). A operação policial que resultou na prisão dos suspeitos aconteceu por volta de 7 horas e foi uma ação conjunta da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da Polícia Militar.
Os suspeitos foram encontrados em uma casa próxima a Via Expressa. Segundo a SSPDS, a casa era usada como esconderijo pelos acusados após a prática de assaltos. Na casa onde os suspeitos foram encontrados, os policiais também apreenderam drogas e cachimbos para uso de crack.
Ainda segundo a secretaria, dois dos homens que foram presos nesta segunda-feira já respondem por prática de assalto. De acordo com a SSPDS, os presos foram encaminhados ao 2º Distrito Policial, onde serão autuados.

Paredões de som são apreendidos em Fortaleza neste final de semana

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) realizou a apreensão de cinco paredões de som no segundo fim de semana de Pré-Carnaval de Fortaleza. O foco principal foi a Praia de Iracema, local de grande concentração de blocos. Até o momento, a Secretaria apreendeu seis paredões de som no Pré-Carnaval deste ano.
As ações tiveram a ajuda da população, como reforça um dos coordenadores das equipes de fiscalização da Semam no Pré-Carnaval, Jeremias Queiroz. “Os moradores do entorno chegavam até os fiscais da Semam e informavam os locais onde havia paredão”, conta. As equipes volantes apreenderam, no sábado, dois paredões próximo ao posto BR (da avenida Historiador Raimundo Girão) e mais dois próximos ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. As apreensões ocorreram às noite, quando os blocos terminavam o desfile. A quinta apreensão ocorreu no domingo, no Parque Santa Rosa.
Os proprietários foram autuados e terão que pagar uma multa para reaver os seus equipamentos, que se encontram na sede da Semam.
A população pode ajudar no combate à poluição sonora, realizando denúncias pelo telefone 3452.6923 ou  no site www.fortaleza.ce.gov.br/semam , na seção “Denúncia Virtual”
Fonte: Diário do Nordeste.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Diabetes Mellitus

O Diabetes Mellitus é uma das mais prevalentes doenças clinico-metabólica do mundo.  Em nosso país cerca de 8-9 % da população apresenta Diabetes o que corresponde a um problema preocupante de saúde pública, pois o não controle adequado da glicemia resulta em importantes complicações sistêmicas.
O Diabetes Mellitus é sub-dividido entre dois grandes grupos: tipo 1 acomete em especial crianças e jovens e necessita de reposição diária e continua de insulina subcutânea pois as células beta do pâncreas, responsáveispela secreção deste hormônio, são destruídas por um processo autoimune.
O Diabetes Tipo 2 geralmente inicia-se na vida adulta e em cerca de 80% associa-se a sobrepeso e/ou  obesidade e tem um rico componente hereditário e familial.   Neste grupo a terapêutica inicial é farmacológica com o uso de hipoglicemiantes orais.
Num pequeno percentual deste grupo há também a necessidade do uso de insulina. Embora o Diabetes esteja em ascensão na sociedade moderna e suas complicações, perda da acuidade visual, microangiopatia com isquemia de vários órgãos, nefropatias com insuficiência renal, esteatose hepática e o conhecido “pé diabético”, sejam por demais ameaçadores, o que tem de favorável é que o paciente determinado e cuidadoso com seus hábitos de vida, tem a possibilidade de bem controlar a doença através de glicemias próximas a normalidade e a Hb glicada  abaixo de 7 g %.
O exercício físico frequente e orientado, a manutenção do peso corporal dentro da normalidade, a dieta balanceada e pobre em gorduras e carboidratos associados ao uso das insulinas modernas e dos hipoglicemiantes atuais permitem uma excelente qualidade de vida e pouco altera a longevidade.
O mais importante é nos tornarmos parceiros de nossas necessidades e jamais nos odiar por pequenas mazelas.
José Galvão-Alves é médico, gastroenterologista, presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia e membro da Academia Nacional de Medicina 
Fonte: Jornal do Brasil

 Sucessão Municipal

Sem Reforma Política, eleição terá prejuízo

Promotor eleitoral Plácido Rios

 O assunto voltará à pauta de debate na Câmara Federal a partir de fevereiro, mas não há prazo para conclusão

Depois de passar meses nas pautas da Câmara Federal e do Senado sem avanço em favor do eleitor, a Reforma Política voltará a ser debatida pelos deputados federais, a partir de fevereiro. No texto, porém, permanecem as propostas sobre as quais já se sabe que não há consenso e, enquanto isso, os prejuízos com a falta de mudanças no atual sistema político do País irão refletir no resultado do pleito deste ano.

Em 2011, depois das promessas na campanha de 2010 sobre a Reforma, foram meses de discussão em torno de comissões especiais, na Câmara e no Senado, sobre o assunto. Nada rendeu porque parlamentares da base aliada, embora estivessem discutindo praticamente os mesmos itens nas duas Casa, não conseguiram costurar acordos.

O resultado dessa falta de consenso é que as mudanças foram adiadas e nada valerá neste ano. Isso, conforme o promotor eleitoral Plácido Rios, deverá resultar em prejuízos, principalmente para o eleitorado. "Nós sabemos que apenas 8% dos que foram eleitos foram escolhidos pelo povo, justamente devido ao sistema do quociente eleitoral. Então, a imensa maioria dos que lá estão não vai querer mudar esse sistema", explicou.

 Ideologia

A falta de ideologia partidária e o aparecimento e crescimento de legendas que atuam apenas como suporte de grandes agremiações, favorecendo políticos no País inteiro, foi outro prejuízo que o promotor eleitoral Plácido Rios citou durante entrevista concedida ao Diário do Nordeste.

Acrescentou ainda Plácido Rios que, somente por meio de uma forte pressão social, como ocorreu durante a discussão do projeto Ficha Limpa, por exemplo, é que os representantes dos Poderes Legislativo e Executivo deverão se empenhar para tirar do papel a Reforma Política. "Eu não tenho mais esperança de se fazer uma Reforma Política enquanto o atual sistema estiver aí", revelou.

Campanhas

De maneira semelhante pensa o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Valdetário Monteiro. O dirigente afirma que um dos principais prejuízos durante as movimentações referentes às eleições deste ano, com a falta da Reforma Política, será a "profissionalização das campanhas".

Valdetário Monteiro explica que os candidatos estão longe dos eleitores e relembrou as "campanhas românticas" de algumas décadas atrás, quando os postulantes se mantinham mais ligados ao cotidiano das pessoas. "As campanhas estão cada vez mais caras e há dificuldade de se encontrar legítimos representantes do povo", disse.

Por conta disso, Valdetário Monteiro revela ainda que é preciso intensificar as fiscalizações sobre as ações relacionadas à campanha eleitoral, de maneira que possam ser combatidas as dificuldades que deverão surgir nas eleições municipais desde de outubro próximo.

Câmara
Vereadores irão conhecer estudo sobre frota de táxis

Alterações na legislação vigente sobre as frotas de táxis e moto táxis de Fortaleza deverão ser realizadas, neste ano, após um estudo que será apresentado, em março, aos vereadores da Capital. A decisão foi tomada, ontem, durante reunião que ocorreu na Câmara Municipal, entre o presidente da Casa, Acrísio Sena, o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, e o presidente do Sindicato dos Taxistas, Vicente de Paula Oliveira.

Como divulgado pelo Diário do Nordeste em dezembro, o baixo número de vagas e de novos pontos seriam o principal motivo para a pouca oferta de serviços. Conforme dados da Etufor, Fortaleza possui 4.392 táxis, ou seja, se encontra em defasagem, uma vez que a Lei Orgânica do Município determina um veículo para cada 500 habitantes.

Segundo Acrísio, antes que a Câmara delibere sobre uma mudança na Legislação, que data de 1973, é preciso que haja um debate com maior profundidade. "A Lei em vigor é ultrapassada e não condiz com a atual demanda do Município", disse.

Licitação

Ademar Gondim ressaltou a padronização da frota e a licitação de mais 320 vagas, capacitação de taxistas e a inclusão de 40 vagas para pessoas com necessidades especiais. Ele informou que no estudo a ser realizado trará o cálculo da quantidade de vagas necessária.

Para Vicente de Paula Oliveira, presidente do Sindicato dos Taxistas e Transportadores Autônomos do Ceará (Sinditáxi), o problema não estaria somente na falta de pontos para que os táxis funcionem, mas também na má distribuição dessas vagas.

Fonte: Diário do Nordeste