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sábado, 8 de setembro de 2012


Dilma usou máquina pública para atacar adversários, diz PSDB

Partido pretende usar 'meio legais' contra pronunciamento presidencial.
Dilma criticou modelo de privatizações de ferrovias adotado no passado.

O presidente do PSDB e deputado federal, Sérgio Guerra (PE), divulgou nota neste sábado (8) na qual afirma que a presidente Dilma Rousseff usou a máquina pública para atacar adversários. Durante pronunciamento em cadeia nacional dedicado ao Dia da Independência, Dilma classificou de “questionável” o modelo de privatizações de ferrovias adotado no passado.
Em nota, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o partido recebeu "com entusiasmo" o pronunciamento da presidente (Leia a nota abaixo).
O presidente tucano afirmou que os “principais representantes” do PT se valem da máquina pública “para atacar adversários, tentar reduzir o desgaste sofrido pelo avanço das condenações no julgamento do mensalão e ainda beneficiar os candidatos da base aliada nas eleições municipais deste ano”.
De acordo com Sérgio Guerra, seu partido usará “meios legais” contra a presidente e denunciará o “uso indevido e eleitoral” do pronunciamento.
Durante o pronunciamento dedicado ao Dia da Independência, exibido nesta quinta-feira (6), Dilma defendeu o plano de concessões do setor de transportes elaborado pelo seu governo e o comparou às privatizações de ferrovias promovidas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, embora não tenha feito re “Acabamos de assinar um conjunto de medidas que vai provocar no médio e no longo prazo uma verdadeira revolução no setor de transporte”, disse a presidente. “Ao contrário do antigo e questionável modelo de privatização de ferrovias que torrou o patrimônio público para pagar dívida e ainda terminou por gerar monopólios, privilégios, frete elevado e baixa eficiência”, afirmou durante o pronunciamento. (Veja no vídeo ao lado).
“A presidente Dilma se valeu da prerrogativa de convocar uma cadeia nacional de rádio e TV para atacar a política de privatizações adotada pelo governo tucano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como se seu governo não tivesse aderido à mesma tese para garantir a retomada do crescimento da economia brasileira e obras indispensáveis para a infraestrutura do país”, afirmou o presidente tucano.ferência direta a FHC nem ao seu partido.
G1

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