Um dos mais importantes rios da bacia hidrográfica da região metropolitana de Fortaleza está praticamente morto!
A sobrevivência dos seres vivos no planeta terra, está condicionada a uma série de fatores intrinsecamente interligados.E um destes fatores é sem dúvida alguma a "Educação Ambiental", que é uma forma de transmitir informações e conhecimentos sobre recursos naturais e como preservá-los.
Para alguns estudiosos ambientais, é também "uma forma de construir novos valores e atitudes diante dos problemas ambientais, procurando condições adequadas de sobrevivência para as atuais e futuras gerações de seres vivos".
Porém, apesar de todo o conhecimento e estudos sobre o assunto, algo vem chamando a atenção de muitas entidades ambientalistas mundo afora: a destruição deste "frágil ecossitema " formado por rios, lagos, lagoas, dentre outros, e que coloca em risco o "necessário equilíbrio ambiental" entre seres vivos e meio ambiente, comprometendo a continuidade destas espécies no planeta.
Um dos exemplos de destruição, está evidenciado no rio Siqueira, -um dos mais importantes mananciais da bacia hidrográfica da Região Metropolitana de Fortaleza.
Nascido nas serras de Maranguape, passando por Maracanú e desembocando no rio Maranguapinho na divisa entre Fortaleza e Caucaia, o histórico rio "clama por socorro", pois ao longo dos anos vem sofrendo com sua lenta e agonizante morte.
A comprovação deste sofrimento, está à vista às margens da BR 222 à altura do km 05 no bairro Parque das Nações em Caucaia. O lixo e dejetos jogados em seu leito, pelos próprios moradores, vêm paulatinamente sufocando-o e extinguindo a possibilidade de sobrevivência de qualquer possível vida aquática em suas poluídas águas.
Quem passa pelo referido local, percebe facilmente a presença de lixo de toda a espécie, que já fez parar a correnteza de suas águas, virando uma espécie de "lama fétida", que de longe é percebida por todos que por lá transitam.
Diante de tais fatos, cabe a pergunta: Poderes públicos constituídos, - estado, prefeitura de Caucaia , ribeirinhos e entidades ambientais, vamos deixar "morrer" este importante manancial hídrico de nosso estado?
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