Grupos de Dilma e Lula se engalfinham na campanha da petista
O Partido dos Trabalhadores não se entende na campanha para a Presidência da República, que tenta reeleger Dilma Rousseff para mais quatro anos no Planalto. Os grupos de Dilma e do ex-presidente Lula estão numa disputa interna para saber quem manda mais.
Nos bastidores, dirigentes petistas dizem que os lulistas estão sendo constantemente colocados para escanteio pelos “dilmistas”. A situação já irritou Lula, que tem uma sala no comitê da reeleição, em Brasília, mas não pretende ocupá-la.
Isolado no governo Dilma, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, tentou mostrar serviço e esteve na quarta-feira no comitê conversando com o presidente do PT, Rui Falcão. Ele apresentou um plano de trabalho para aproximar Dilma da Igreja e dos movimentos sociais.
Petistas dizem que ele recusou convite para integrar a coordenação da campanha. Ele nega e jura que nunca foi convidado. O Instituto Lula, ONG dirigida pelo ex-presidente, a avaliação é que a campanha do PT ainda não começou, o que eleva a temperatura entre as duas correntes. No Planalto, o Instituto Lula foi batizado de “Serpentário do Ipiranga”, numa alusão ao bairro que abriga a sede da ONG, em São Paulo.
A briga por mais poder e influência na campanha de Dilma começou na área de comunicação, atingindo Franklin Martins, que representa Lula no comitê. Ex-ministro de Lula, ele é acusado de querer “mandar demais”. Lulistas dizem que a fonte da queimação é o quarto andar do Planalto, onde fica a Casa Civil da Presidência, ocupada por Aloizio Mercadante.
Com informações do Jornal o Estado de S.Paulo
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