Para assessores palacianos, houve um "vácuo de comunicação" nos primeiros anos do governo que será suprido pelos programas produzidos pelo marqueteiro João Santana e pela ampla vantagem que Dilma terá na divisão da propaganda eleitoral -ela ficará com quase 50% do tempo total.
A ideia do comando petista é mostrar ao telespectador as realizações da gestão, como a organização da Copa do Mundo no Brasil. Dilma também deve dar mais entrevistas a jornalistas.
A avaliação é que uma campanha mais "eletrônica" poupa a presidente de fatos negativos e constrangimentos que um evento de rua poderia trazer, como vaias.
"O que queremos é uma campanha 'sem barulho', em um ambiente com controle", explica um interlocutor.
Auxiliares palacianos citam como modelo a campanha de Fernando Henrique Cardoso à reeleição, em 1998, quando houve exposição intensa na televisão associada a uma campanha "do medo".
Na época, o tucano investiu na ameaça da volta da inflação caso não fosse reeleito. Agora, o discurso do PT é que, se os tucanos ganharem a eleição, programas sociais implantados pelos governos Lula e Dilma serão extintos.
MENOS ESCALAS
Integrantes do comitê presidencial preveem menos viagens, quase metade comparado a 2010, e vão explorar ao máximo compromissos da "Dilma presidente", como na semana que passou, em que ela recepcionou vários chefes de Estado.
Sem poder inaugurar obras, a campanha petista costura uma agenda 'presidencial' na semana que vem para mantê-la em evidência.
Ainda na carona da Copa do Mundo, está previsto um encontro com o Bom Senso Futebol Clube, movimento que reúne atletas em busca de melhorias no futebol brasileiro, e uma possível viagem ao Rio para visita a obras da futura Vila Olímpica, que funcionará nas Olimpíadas de 2016.
OPOSIÇÃO
Aécio e Campos têm percorrido o país com dois objetivos principais. O primeiro é tornar-se conhecido do eleitorado local por meio de entrevistas a rádios, TVs e jornais. O segundo é reunir boas imagens para a produção dos respectivos programas de TV.
A quinta e sexta da semana passada foram um exemplo: em visita a São Luís (MA) e Natal (RN), Campos deu entrevista a quatro TVs locais e uma rádio, além de ter reunido a imprensa das duas cidades em duas coletivas.
Na época, o tucano investiu na ameaça da volta da inflação caso não fosse reeleito. Agora, o discurso do PT é que, se os tucanos ganharem a eleição, programas sociais implantados pelos governos Lula e Dilma serão extintos.
MENOS ESCALAS
Integrantes do comitê presidencial preveem menos viagens, quase metade comparado a 2010, e vão explorar ao máximo compromissos da "Dilma presidente", como na semana que passou, em que ela recepcionou vários chefes de Estado.
Sem poder inaugurar obras, a campanha petista costura uma agenda 'presidencial' na semana que vem para mantê-la em evidência.
Ainda na carona da Copa do Mundo, está previsto um encontro com o Bom Senso Futebol Clube, movimento que reúne atletas em busca de melhorias no futebol brasileiro, e uma possível viagem ao Rio para visita a obras da futura Vila Olímpica, que funcionará nas Olimpíadas de 2016.
OPOSIÇÃO
Aécio e Campos têm percorrido o país com dois objetivos principais. O primeiro é tornar-se conhecido do eleitorado local por meio de entrevistas a rádios, TVs e jornais. O segundo é reunir boas imagens para a produção dos respectivos programas de TV.
A quinta e sexta da semana passada foram um exemplo: em visita a São Luís (MA) e Natal (RN), Campos deu entrevista a quatro TVs locais e uma rádio, além de ter reunido a imprensa das duas cidades em duas coletivas.
Com Folha de SP..
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