Fortaleza em terceiro lugar entre a capitais quando o assunto é morte por armas de fogo
Os números cresceram 192,5% entre 2000 e 2010, segundo o estudo "Mortes Matadas por Armas de Fogo", divulgado nesta quinta. Fortaleza fica atrás de São Luís e Maceió
A quantidade de mortes por armas de fogo na capital cearense se mostrou ascendente no período de 11 anos (entre 2000 e 2010). O resultado foi divulgado durante a noite da última quarta-feira, 6, no estudo "Mortes Matadas por Armas de Fogo". Com base nos dados do balanço, pode-se concluir que Fortaleza apresentou um aumento de 192,5 %, quando o assunto é mortes por armas de fogo, o terceiro maior do País entre as capitais. Em 11 anos, 6.615 pessoas morreram por disparos de armas de fogo em Fortaleza.
Em 2000, a taxa de mortes por 100 mil habitantes era de 16,2. O número disparou para 47,3 em 2010, resultando no aumento de 192, 5%. Segundo o estudo, o aumento em Fortaleza fica atrás de São Luís (215%) e de Maceió (199%).
Em contato com o O POVO Online, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que não irá se pronunciar nesta quinta-feira sobre o assunto.
Tipificação
Nem todas as mortes foram assassinatos. O estudo subdividiu os tipos, como traumatismos acidentais, lesões auto-provocadas intencionalmente, agressões intencionais (homicídios) e intenção indeterminada.
Em 2000, a taxa de mortes por 100 mil habitantes era de 16,2. O número disparou para 47,3 em 2010, resultando no aumento de 192, 5%. Segundo o estudo, o aumento em Fortaleza fica atrás de São Luís (215%) e de Maceió (199%).
Em contato com o O POVO Online, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse que não irá se pronunciar nesta quinta-feira sobre o assunto.
Tipificação
Nem todas as mortes foram assassinatos. O estudo subdividiu os tipos, como traumatismos acidentais, lesões auto-provocadas intencionalmente, agressões intencionais (homicídios) e intenção indeterminada.
Nordeste
Segundo o estudo, a maior parte dos estados nordestinos apresenta elevados índices de crescimento nas morte por armas de fogo. Destaque para o Maranhão, cujo número de vítimas cresceu 344,6% na década. Além disto, Alagoas, Bahia, Ceará e Paraíba mostraram taxas de crescimento de mais de 200%, ou seja, mais que triplicando seu número de vítimas. O único estado da região a mostrar queda nos números foi Pernambuco, com saldo negativo de 27,8%.
A única região que teve quedas reais nos índices durante a década foi o Sudeste, cujo número de óbitos teve a diminuição de 39,7%. De acordo com o estudo, as quedas são puxadas, principalmente, por São Paulo, cujos números em 2010 representam por volta de 1/3 do que eram no ano 2000.
Segundo o estudo, a maior parte dos estados nordestinos apresenta elevados índices de crescimento nas morte por armas de fogo. Destaque para o Maranhão, cujo número de vítimas cresceu 344,6% na década. Além disto, Alagoas, Bahia, Ceará e Paraíba mostraram taxas de crescimento de mais de 200%, ou seja, mais que triplicando seu número de vítimas. O único estado da região a mostrar queda nos números foi Pernambuco, com saldo negativo de 27,8%.
A única região que teve quedas reais nos índices durante a década foi o Sudeste, cujo número de óbitos teve a diminuição de 39,7%. De acordo com o estudo, as quedas são puxadas, principalmente, por São Paulo, cujos números em 2010 representam por volta de 1/3 do que eram no ano 2000.
Apreensões no Ceará
O número de armas de fogo recolhidas no Ceará aumentou 11,58% em janeiro de 2013, quando comparado com o mesmo período de 2012. Segundo publicado pelo O POVO Online no último dia 20 de fevereiro, 549 armas de fogo foram apreendidas pelas polícias Civil e Militar no referido mês.
A quantidade representa um aumento de 11,58% neste tipo de apreensão, comparando com as 492 armas confiscadas no mesmo período de 2012. De acordo com a SSPDS, foram recolhidas 243 em Fortaleza e 306 no Interior do Estado, em janeiro.
Fonte O Povo
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