Estudo da PCST, organização argentina de médicos especialistas em pesquisas sobre o uso de agrotóxicos em plantações, aponta o larvicida pyriproxyfen como possível causa do surto de microcefalia no Brasil. O produto químico é inibidor de crescimento usado para incapacitar, e às vezes destruir, a larva do Aedes aegypti e é usado em reservatórios de água potável no Brasil desde 2014. O pyriproxyfen é produzido pela Monsanto, gigante mundial dos transgênicos e que atua no Brasil há vários anos, sendo alvo de muitas críticas por parte de algumas entidades ligadas ao meio ambiente.
Não era grave
Segundo os pesquisadores do PCST, o zika vírus sempre foi tido como “benigno” e nunca havia sido associado a defeitos congênitos.
Reação Química
Segundo a PCST, a introdução do pyriproxyfen em 2014 coincide com o surto de microcefalia no Brasil. O zika pouco teria a ver com isso.
Algo mudou
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva suspeita do pyriproxyfen: há mais de 40 anos larvicidas são usados. O zika vírus existe desde 1947.
Amostra limitada
Um dos artigos científicos usados para vincular o zika à microcefalia estudou apenas duas mulheres grávidas da Paraíba.
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