Pesquisar

terça-feira, 10 de janeiro de 2012


Ipea: Nordeste leva mais de 50% dos benefícios do Bolsa Família


Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta terça-feira (10) aponta que mais da metade dos benefícios do programa Bolsa Família se concentra na região Nordeste do País. Os dados, referentes a dezembro de 2011, fazem parte do "Comunicado nº 129 - Presença do Estado no Brasil: federação, suas unidades e municipalidades".
Segundo o estudo, 51,1% das famílias beneficiadas pelo programa estão no Nordeste. A região Sudeste aparece na segunda posição, com 24,7% dos benefícios, seguida do Norte (11,1%), do Sul (7,8%) e do Centro-Oeste (5,4%).
Entre os Estados, os cinco que mais receberam benefícios são a Bahia (1,75 milhão), São Paulo (1,21 milhão), Minas Gerais (1,16 milhão), Pernambuco (1,12 milhão) e Ceará (1,08 milhão). As cinco unidades da federação com o menor número de famílias beneficiadas são Roraima (46 mil), Amapá (51 mil), Acre (56 mil) e o Distrito Federal (78 mil).

STJ: Desembargador de Tocantins afastado em inquérito quer voltar ao cargo


O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler – que está de plantão neste recesso dos tribunais superiores – resolveu deixar para ser examinado em fevereiro pedido de liminar em mandado de segurança do desembargador Amado Cilton Rosa, do Tribunal de Justiça de Tocantins (TJ-TO), contra decisão da Corte Especial do STJ que manteve o seu afastamento do cargo, em dezembro do ano passado, pelo prazo de um ano.
O desembargador responde a ação penal no STJ sob a acusação de ter favorecido, mediante pagamento negociado, a concessão de habeas corpus a um acusado. Como o ministro Pargendler é também presidente da Corte Especial, formada pelos 15 ministros mais antigos da Corte, ele explicou que não poderia despachar a petição, por ser a “autoridade coatora”. Assim, será aguardado o retorno do vice-presidente do STJ, ministro Felix Fischer.
Sigilo
Em nota divulgada nesta terça-feira (10), a Assessoria de Imprensa do STJ não informa nem o nome do desembargador nem o número do processo, que corre em segredo de justiça. Mas lembra que, em 9 de junho do ano passado, a Corte Especial determinou o afastamento cautelar do desembargador, por 180 dias, impedindo-o de exercer as funções do cargo e até mesmo de entrar no TJ-TO. Na ocasião, a medida foi considerada necessária para facilitar a investigaçãodos fatos a ele e à sua mulher imputados. Em 1º de dezembro, concluídas as investigações, foi oferecida a denúncia, com novo pedido de afastamento dele e de outros desembargadores denunciados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário