PT e PMDB devem ir para a disputa
Líder do PT na Câmara, Deputado Paulo Teixeira, disse que o partido se esforçará, para minimizar os danos de eventuais disputas e não comprometer a aliança que os partidos mantêm em torno do governo federal |
Cruzamento feito pela reportagem a partir de dados passados pelas siglas mostra que os partidos podem estar em palanques opostos em 14 das 26 capitais - entre elas São Paulo e Salvador. É quase o dobro das disputas entre as siglas no último pleito municipal, em 2008, quando estiveram em lados diferentes em oito capitais.
Por enquanto, os partidos admitem alianças apenas em Goiânia, Rio, Minas, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe. Os demais cenários estão indefinidos. Até 15 de janeiro, o PT quer realizar encontros regionais para decidir o apoio a aliados, como o PSB, que vê na eleição deste ano uma oportunidade para se fortalecer em 2014, quando ocorrem as eleições presidencial e de governadores. Além das capitais, os líderes preveem uma briga ainda mais acirrada por cidades médias e pequenas.
A avaliação da cúpula petista é que a intensidade da disputa é um reflexo da "busca por território", já que a oposição está encolhendo. "O PT vai fazer todo o esforço para minimizar os danos de eventuais disputas, que não vão refletir na aliança no Congresso", disse o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP).
Líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN) usa um discurso parecido. "Somos os maiores partidos. É natural que tenham maiores disputas entre eles, mas é uma disputa tem data para acabar"´, afirmou.
Fonte: Diário do Nordeste.
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