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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Octogenária ditadura cubana assessora desmonte da democracia no continente

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Dececrépto ditador Cubano e seu tiete populista Lula, eleito graças a democracia
Pouca gente aqui no Brasil já ouviu falar do diplomata peruano J. Eduardo Ponce Vivanco, que como Embaixador do Peru no Equador no final da década de 1990, contribuiu ativamente para que se alcançasse um acordo de paz entre os dois países.

Deixada a vida diplomática para trás, Ponce Vivanco passou a produzir artigos atilados sobre o que se passa na América Latina. Preocupa-o em particular os efeitos danosos da onda populista que vai, aos poucos, carcomendo as estruturas da democracia na região.

É do que trata se artigo  “Cuba, vocero de la democracia latinoamericana”, publicado hoje em vários jornais latino-americanos.

Principia considerando um absurdo o fato de a Unasul ter referendado as manipulações do chavismo para descumprir a Constituição venezuelana. 

Observa, em seguida, que o diretório formado por Cuba, Brasil e Venezuela “coroará seu trabalho na reunião de cúpula América Latina-União Européia (Celac-UE), que se realizará esta semana em Santiago, quando a presidência do Celac – que tem como um de seus objetivos defender a democracia – passará às mãos de Cuba”.

No seu mergulho sobre a região, comenta o analista peruano que o Mercosul e o Grupo Andino são hoje apenas restos da velha integração regional. O último sobrevive sem que ninguém perceba,  “mas o Mercosul foi reforçado com a inclusão ilegal da Venezuela, apadrinhada pelo Brasil e a Argentina, para utilizá-lo com fins político-hegemônicos”.

Com Lula, prossegue, nasceu a União Sul-americana de Nações (Unasul) e depois, o Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos”, “expressão máxima do objetivo de extirpar os Estados Unidos do concerto regional”.

- Querem uma OEA sem os Estados Unidos e o Canadá, ignorando que ela é  o único mecanismo regional reconhecido pela estrutura jurídica das Nações Unidas.
Comentei, outro dia, sobre como a vida em nossa parte do mundo não consegue se desvencilhar de um populismo misturado com todos os ingredientes das novelas do realismo fantástico. 

Novo episódio dessa realidade alucinatória ocorrerá daqui a dias, com a passagem da presidência da Celac do chileno Piñera ao sub-ditador de Cuba, Raúl Castro. O Chile, comenta Ponce Vivanco, será o cenário de um ato de transformismo próprio de Macondo e da Civilização do Espetáculo.

Para Ponce Vivanco, o esquema Celac-Unasul-Mercosul alenta da docilidade da região, para facilitar seu controle sob o signo de uma esquerda assessorada pela octogenária ditadura cubana,financiada generosamente pelo chavismo.

El tinglado Celac-Unasur-Mercosur alienta una región dócil para facilitar su manejo hegemónico bajo el signo de una izquierda asesorada por la octogenaria dictadura cubana, financiada generosamente por el chavismo.

Em tempo:

Do Ministro da Comunicação e Informação venezuelano, Ernesto Villegas: Chávez está muito bem, inclusive teve uma reunião com o novo Chanceler Elías Jaua. Mas apesar de estar muito bem, Chávez não tem uma data prevista para seu retorno à Venezuela.

Da Ministra Luisa Estella Morales, presidente do Superior Tribunal de Justiça da Venezuela: Temos recebido informação permanente sobre o estado de saúde do Presidente Chávez. Por isso, o Poder Judiciário não considera necessário enviar uma junta médica para examiná-lo.

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