Partido de Marina terá tucano e petista
A nova estrutura deverá lançar candidatura para as eleições de 2014
A ex-senadora Marina Silva irá criar um novo partido para lançar sua candidatura à sucessão da presidente Dilma Rousseff.
A base da futura legenda será o Movimento Social Nova Política, movimento suprapartidário lançado pela ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
A nova legenda, criada há seis meses, deverá ser lançada em fevereiro deste ano, época da reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional.
O objetivo é que o novo partido seja composto por políticos de várias legendas, entre elas ao Psol, o PSDB e PT. Os contatos foram articulados desde o ano passado. Uma das lideranças é a ex-senadora e atual vereadora por Maceió Heloísa Helena, do PSOL. Ela já sinalizou sua adesão à nova sigla. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), também sondado, não aceitou o convite, já que tem o projeto de se candidatar à presidência em 2014.
O deputado Walter Feldman (SP), que ameaçou deixar o PSDB e admitia a possibilidade de aderir ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, é uma possibilidade real para o novo partido. O petista Alessandro Molon também é um possível nome. Para as eleições de 2016, ele quer se candidatar a prefeito. Outro nome cotado é o do deputado Reguffe (PDT-DF).
Segundo Marina, o objetivo é montar um partido diferente. A nova sigla vai aceitar apenas doações de pessoas físicas. Ela também defende que a legenda reserve cota de 50% das vagas para os filiados que tenham "ativismo autoral", que defendam as bandeiras e teses que quiserem.
Há dois anos Marina conquistou 20 milhões de votos na corrida pela Presidência da República. Ela ocupou o terceiro lugar, ficando atrás de Dilma Rousseff e do tucano José Serra.
A ex-senadora já foi filiada ao PT e ao PV. Ela decidiu criar um novo partido por não concordar com a política dos partidos.
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