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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PMDB-MG dá ultimato ao Planalto em troca de apoio

Cotado para assumir Secretaria de Saúde na gestão do tucano Antônio Anastasia em Minas, o deputado Saraiva Felipe (PMDB) e o presidente do PMDB-MG, Antônio Andrade, deram um ultimato ao vice-presidente Michel Temer. Em reunião na terça, a bancada avisou que negociará apoio ao mineiro Aécio Neves (PSDB) à presidência, em 2014, caso não receba “contrapartida melhor” (cargos) no governo federal.
• Assédio tucano - O senador Aécio Neves aproveita a demora do governo federal em definir a reforma ministerial para flertar com partidos da base de Dilma.
• Preferencial - O PMDB de Minas garante dar preferência ao governo federal, e cogita até negociar cargo em alguma estatal que fure poço. Qualquer uma.
• Enxada - Comenta-se no twitter que desta vez é justa a invasão do MST no Instituto Lula, em São Paulo: afinal, trata-se de área improdutiva.
• Impedimento - O ex-prefeito César Maia (DEM) adverte: patrocínios privados ao Instituto Lula são tão suspeitos quanto as “consultorias” de Palocci.
‘Neoamigo’ de Dilma ataca sua política econômica
• Avança o coro daqueles que são do contra e apostam no pior, como disse a presidenta Dilma. Lá de Davos, onde participa de seminário de poderosos, o tucano Pérsio Arida, sócio de André Esteves no BTG Pactual, aconselhou o ministro colombiano Maurício Cardenas: “Não copiem o governo brasileiro. A execução da política econômica é muito pobre e o que desaponta é o reduzido nível de investimento.” O BTG acaba de investir na Colômbia. Aqui, é neoamigo do governo Dilma.
• Avanço paraibano - O governo da Paraíba comemora a impressionante redução do analfabetismo de 29% para 14% em sua população, entre 2010 e 2012.
 Caim e Abel? - Pedro Taques (PDT-MT) nega divergir de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), também candidato a presidir o Senado: “É meu irmão de causa”.
• Sinal verde - A Executiva do PV se reunirá neste sábado, no Recife, para discutir com o presidenciável Fernando Gabeira os rumos do partido em 2014.  
• Na dúvida - Faltou um bom conselheiro político ou foi proposital o tom autoritário, quase rude de Dilma na TV, dividindo o País em “a favor” e “contra”. Deveria sentir arrepios com aquele velho slogan “Ame-o ou deixe-o.”
• Bronca não mata - A polícia investiga se uma bronca da doce atriz Zezé Polessa levou à morte um motorista da Globo. Lorota. Se bronca matasse, a presidenta Dilma já teria dizimado o Ministério e seria chamada de “serial killer”...
• Entrega a bengala - Os Correios completam 350 anos com corpinho de 350: encomenda simples postada por um leitor em Brasília, no dia 17, chegou a São Paulo oito dias depois, às 18h48. A operação-tartaruga custou R$ 16.
• Infalível - O gozador Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) enrubesceu o governador da Bahia, Jaques Wagner, seu adversário, em reunião da bancada com Henrique Alves (PMDB): “Aqui, ninguém resiste a esses olhos azuis...”
• Eis a questão - O líder do PR, Lincoln Portela (MG), marcou para o dia 1º a eleição para a escolha do novo líder na Câmara. A bancada, em negociação com o Planalto, não decidiu se volta à base ou segue para a oposição.
• Bilionária angolana - Filha mais velha do presidente da pobre Angola, Isabel dos Santos é a primeira bilionária da África, com ações de bancos e empresas portugueses e telefonia em Luanda, diz a revista americana Forbes, que apontou a pouca transparência nos negócios da moça.   
 DEM fechado - Prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) se comprometeu com Henrique Alves (PMDB-RN), a conversar pessoalmente com qualquer deputado do partido que divergisse de sua candidatura ao comando da Câmara.
• Submerso - O deputado Mário Negromonte (PP-BA) até hoje não se recuperou da perda do Ministério das Cidades, após denúncias de irregularidades, em 2012. Ele permanece distante e isolado das atividades do partido. 
O PODER SEM PUDOR
Álcool ruim
é o que acabou
Ministro de Ernesto Geisel, Mário Henrique Simonsen recebeu um repórter do New York Times, que no final o provocou:
- Ministro, desculpe se achar a pergunta indelicada, mas dizem que o senhor sofre restrições de algumas áreas do governo porque é dado ao álcool. Isso é verdade?
Simonsen tirou de letra, com bom humor:
- Só quando acaba o uísque.
O austero general Geisel o demitiu assim que soube da resposta.
Claudio Humberto


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