Senadores da minoria vão ao STF em apoio à liminar de Gilmar Mendes
Ministro suspendeu projeto de lei que limita novos partidos
O ministro-relator do mandado deu a informação a um grupo de nove senadores de diferentes partidos da minoria, que foram ao seu gabinete expressar o seu apoio à decisão ainda provisória de Mendes. Este disse à comitiva que espera apenas o envio de informações da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República para remeter o caso à votação do plenário.
“A nossa posição é favorável ao Supremo”, afirmou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), autor do mandado de segurança que deu origem à liminar de Mendes. Segundo ele, o ministro “agiu corretamente”, pois, até o julgamento de ação sobre o assunto, “haveria prejuízo material aos partidos que estavam sendo criados”.
A senadora Ana Amélia (PP-RS) ressaltou que o grupo de parlamentares representava “uma minoria consciente de suas, responsabilidades”. Ela repeliu as críticas de que tivesse havido “exacerbação de autoridade” da parte do ministro Gilmar Mendes.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse não haver dúvida de que existem no Congresso os que estão magoados com o resultado do histórico julgamento da ação penal do mensalão”, acrescentando que o STF “está acima de pequenas provocações”.
“Não é aceitável a PEC que retira poderes do STF nem a que reduz os poderes de investigação do MP”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Além dos acima citados, estiveram no gabinete do ministro Gilmar Mendes os senadores Aloyiso Nunes Ferreira (PSDB-SP), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Ricardo Ferraço (PMDB/ES) e Pedro Simon (PMDB-RS)
JB
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