O sucesso de Parauapebas com apenas 25 anos de autonomia político-administrativa..
Com crescimento record, o município prova que a emancipação lhe foi benéfica
Criado pela lei estadual nº 5.443/88, (desmembrado do município de Marabá), em 10 de Maio de l988, o município de Parauapebas a 700km de Belém no Pará, completou 25 anos nesta sexta-feira 10, em clima de muita festa. Apesar de jovem, já é apontada como a 33º cidade mais rica do Brasil, e com seus 166 342 habitantes , é o sexto município mais populoso do estado. Com um Produto Interno Bruto , que em 2010 chegou a 15 918 216 000 reais ,o município já é o segundo maior do Pará, ficando atrás somente do PIB da capital,Belém. No mesmo ano, o produto interno bruto per capita do município foi de R$103,4 mil reais , sendo, de longe, o maior do estado, superando cidades como são Paulo e Brasília.O município é conhecido por estar assentado na maior província mineral do planeta: a Serra dos Carajás. O principal empregador da cidade, é a empresa Vale S/A, (antiga Vale do Rio Doce que explora a riqueza mineral do município).Parauapebas tem, também, como característica, a grande miscigenação, e a forte migração é uma das principais características da cidade, cuja taxa de crescimento populacional anual é quatro vezes maior que a do Brasil,com forte presença de imigrantes de todas as regiões brasileiras.
Esse crescimento populacional, aliado à dinâmica econômica da cidade, gera um mercado consumir com considerável poder aquisitivo, o que levou Parauapebas a ser apontada como a 4ª cidade do interior do Brasil com maior potencial de consumo, pela consultoria americana McKinsey e Geomarketing. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) demonstram a força do mercado consumidor na economia do município. Em 2011, a cidade contava com uma massa salarial de R$ 78,5 milhões.
Diante de "irrefutáveis" números, fica a certeza de que um processo de emancipação político-administrativa de uma área, feita com responsabilidade, os benefícios também são irrefutáveis. Exemplos como este, devem ser fonte de inspiração e força para comunidades que buscam sua autonomia. E contrariando aos que são contra a emancipação de distritos, fica provado que seus argumentos estão equivocados.
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