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domingo, 13 de abril de 2014


Água: um bem precioso em risco

Desde que me entendo por gente, que sempre ouvi o velho bordão: "dai água a quem tem sede".  Nada mais justo e humano, pois pela sua abundância no planeta terra, é natural que não neguemos água  a quem quer que seja. Ocupando  aproximadamente dois terços da superfície terrestre, a água  é a principal fonte de vida dos terráqueos.
Não é atoa que o homem ao avistar a terra do espaço pela primeira vez, admirado vaticinou - "a terra é azul", isso em decorrência do gigantesco volume de água espalhado em sua superfície.
De seu grande volume distribuído pelo planeta, em mares, oceanos, rios, lagos e geleiras, aquíferos e calotas polares,  a maior parte não pode ser utilizada por algumas espécies de seres vivos (animais e vegetais), devido ao seu alto teor de salinidade. (Estima-se que em alguns oceanos a salinidade alcance 3,5% em cada litro), tornando-se portanto inadequada para ouso por parte da vida no planeta, que necessita de água menos salinizada ou como chamamos popularmente: "água doce".
Segundo estudos, apenas 3% de todo este volume de água, é doce ou potável. O que tem levado a grandes debates em todo mundo, e  grandes preocupações surgem a cada nova discussão sobre o assunto. Em cada novo debate, uma conclusão sempre fica: a água é o bem mais precioso que o planeta possui.

Porém apesar de ser um bem da mais alta preciosidade para a vida animal e vegetal no planeta, seu uso irracional, e a poluição, de rios, lagos e oceanos, coloca em sério risco a sobrevivência das espécies dela dependentes. 
Para alguns pesquisadores, a água é potável é um "recurso finito, que se espalha em partes desiguais pela superfície terrestre". Se, por um lado, seu ciclo natural se responsabiliza pela manutenção tornando-a um recurso renovável, por outro lado suas reservas são limitadas.
Estudos apontam que a quantidade de água doce produzida pelo seu ciclo natural, é hoje basicamente a mesma que em 1950 e que deverá permanecer alterada até 2050. 
Dada sua importância para a vida e sua dificuldade de renovação cíclica, tornou-se um problema em todos os continentes, levando a ONU (Organização da Nações Unidas) a criar em 2004 o Dia Mundial da Água (22 de março).
Para aumentar ainda mais a preocupação e a necessidade de preservar, utilizar racionalmente e reciclar a água, dados apontam que  apenas um terço da água doce está acessível para uso, pois o restante está concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água devem estar presentes nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.
Fica uma lição; Se não cuidar, acaba..
Por Carlos Kté Santos.






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