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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

MEGASALÁRIOS
Ministros de Dilma recebem até R$ 62 mil por mês

Oficialmente, ministros do governo Dilma recebem salários “comuns” de R$ 26,7 mil por ocuparem cargos na Esplanada. Mas um terço dos 39 ministros ganham “jetons”, bônus salariais, por integrarem conselho de empresas estatais e outros órgãos do governo federal. O Conselho de Administração da Petrobras, por exemplo, rende R$ 10 mil por mês. “Jetons” são pagos nos Correios, Finep, BNDES, Itaipu, Sesc, BB etc.

• É campeão. O ministro Mauro Borges (MDIC) ganha R$ 21,6 mil líquidos e mais R$ 40 mil com “jetons” do Conselho do BNDES e do BNDESPar: R$ 62 mil

• Vice-campeã. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, tem recebido em torno de R$ 46,8 mil com salário mais jetons da Petrobras e da BR Distribuidora.
 • Fechando o pódio. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) vem logo atrás com R$ 42 mil, incluindo o “honorário” de R$ 20.904,99 que recebe do BNDES.

• Prata da casa. O jeton é uma remuneração por representar a União em Conselhos de Administração ou Fiscal de empresas controladas... pela União.
Dilma pode repetir ato
napoleônico na reposse
A presidente Dilma cogita encampar ideia , que ganha força no Palácio do Planalto, de colocar a faixa presidencial em si mesma durante a posse de seu segundo mandato. Por sugestão do cerimonial, Dilma subiria a rampa e se autoimputaria a faixa, considerada símbolo da passagem de poder, assim como fez Napoleão Bonaparte ao tirar o diadema das mãos do papa Pio VII e coroar-se a si mesmo, em 1804.

• Falta protocolo. O cerimonial da Presidência da República não tem protocolo para o recebimento da faixa presidencial, em caso de reeleição.

• Preciosa. O ex-presidente Lula preferiu aparecer já com a faixa presidencial, com a qual subiu a rampa para o pronunciamento na posse da reeleição.

• Recordar é viver. Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso optou por receber a faixa do chefe de cerimonial em 1998, após sua reeleição no cargo.

• Samba do deputado doido. Ninguém sabe o que será das cassações de Luiz Argôlo (SD-BA) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) em 2015. Apesar de o regimento interno da Câmara prever o arquivamento de processos, o Conselho de Ética questionou a Mesa Diretora. No entanto, o recesso chegou antes da resposta.
*Prestígio de volta. em 2010 0 futuro Ministro da Aviação, Civil, Eliseu Padilha, não gozava de tanto prestígio quanto hoje junto ao seu partido, o PMDB. O partido doou apenas R$ 142,52 para a campanha do agora deputado eleito.

• Sem prestígio. Desde que assumiu o Itamaraty em agosto de 2013, o chanceler Luiz Figueiredo não se reuniu uma vez sequer com a ex-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann. Com Dilma, só teve dois encontros durante todo 2014.

• Habemus quórum. Cotado para disputar a Presidência da Câmara dos Deputados em 2015, Arlindo Chinaglia (PT-SP) quer aproveitar a cerimônia de posse da presidenta Dilma para reunir deputados do PT em Brasília, na sexta-feira (2). Resta saber se haverá quórum.

• Seis por meia dúzia. A bancada do PDT reagiu com mau humor à proposta do Planalto de trocar o “fraco” Ministério do Trabalho pelo “abacaxi” da Previdência. O deputado André Figueiredo (CE) resiste em assumir ambos os cargos.

• Concorrência. O PMDB está com a pulga atrás da orelha diante da força de Cid Gomes (Pros-CE) e Gilberto Kassab (PSD-SP) no governo Dilma II. Indicados para cargos importantes, eles ameaçam enfrentar o PMDB.
Ferreira para o Ministério da Cultura no governo de Dilma II. A indicação de Juca fará frente à senadora Marta Suplicy, que saiu do governo atirando.

• Já pra fora! O Ministério da Fazenda não comenta episódio vexatório que o ministro Guido Mantega teria vivido no bar Astor, em São Paulo. O pré-demitido ministro da Fazenda teria sido hostilizado, xingado e vaiado no sábado (20), até se retirar do bar. No Ministério, ninguém sabe, ninguém viu.

• Pensando bem...a lancha que a Dilma usou com a família no litoral da Bahia é batizada de “Amazônia Azul”. Correligionários prefeririam “Amazônia Vermelha”.
 
O PODER SEM PUDOR
Café com desculpa
Adhemar de Barros apoiou Café Filho para presidente e Broca Filho para deputado federal, em São Paulo, na campanha de 1950. Ao chegar em Ribeirão Preto, cidade de outro amigo candidato a deputado, e tomando conhecimento de um manifesto anti-Café Filho, Adhemar resolveu não pedir votos para as duas candidaturas que o levaram à cidade:
- Não me fica bem, na cidade de Ribeirão Preto, produtora da melhor rubiácea, enaltecer café com broca..
Da coluna de Claudio Humberto JB

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