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sábado, 18 de julho de 2015

EXCESSO DE HORMÔNIOS?
Médicos dizem que chinês desenvolveu seios por consumir muita carne de frango

                     

Um homem de 26 anos desenvolveu seios por causa dos hormônios presentes em frangos, com os quais são feitos as refeições que ele come com frequência, disseram médicos ao "People's Daily", órgão oficial do Partido Comunista da China.

O chinês, identificado como Li, é ávido consumidor de asas e coxas de frango fritas. Os médicos recomendaram que o paciente mude sua dieta e passe a comer mais frutas e vegetais.

O consumo de frango se tornou muito popular na China, especialmente com o boom econômico vivido pelo país asiático.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) entrou em contato com o blog para esclarecer a questão sobre a suposta presença de hormônios em frangos. Abaixo, a nota da entidade:
"Diante da matéria 'Médicos dizem que chinês desenvolveu seios por comer muito frango', a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) esclarece que não são utilizados hormônios na criação de frangos no Brasil. Embora a notícia trate especificamente de uma situação e da declaração de um médico na China, a ABPA – que representa a avicultura e a suinocultura do Brasil –, ciente do efeito pejorativo que a notícia originária do People’s Daily causa ao setor, vê como fundamental prestar esclarecimentos sobre este mito, que aflige há anos a carne de frango – a mais consumida hoje pelo brasileiro. 
Fato é que a qualidade e a tecnologia empregada permitiu à avicultura brasileira atingir patamares de eficiência sem precedentes. Com fortes investimentos e décadas de pesquisa focada no ganho produtivo, nosso setor desenvolveu a capacidade competitiva que o colocou na liderança mundial das exportações. Nesse sentido, o frango brasileiro passou a se desenvolver mais rapidamente, e com carne de melhor qualidade e sabor, utilizando a combinação entre alta tecnologia de ambiência, genética e alimentação à base de milho e soja, em um sistema integrado entre produtores e frigoríficos.

Apesar da enorme aceitação nacional e mundial, o setor avícola luta para desfazer um eterno e injusto mito: o de que o frango brasileiro é criado com adição de hormônios. Acusações são feitas sem qualquer embasamento técnico, e muito menos levando em conta estar se referindo ao resultado do trabalho de centenas de milhares de pequenos produtores.

A presença de hormônio em aves é um mito utilizado para justificar o crescimento e o menor tempo de abate dos frangos comerciais. Pesquisas mostram que a seleção genética é responsável por 90% da eficiência no ganho de peso. As evoluções nas áreas da genética e da nutrição (com base em dieta balanceada e eficiente), além do manejo nutricional e sanitário, resultam em uma ave que requer aproximadamente 1/3 do tempo e 1/3 do total de alimento de uma ave desenvolvida na década de 1950, por exemplo. 
No Brasil há um rígido controle sanitário promovido anualmente pelo Ministério da Agricultura, por meio do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), com análises sobre a ocorrência de resíduos nos produtos – desde a implantação do PNCRC, nunca foram constatadas ocorrências de utilização de hormônios. Em seu último levantamento, foram realizadas 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação. Nenhuma das análises deu resultado positivo para substâncias de ação anabolizante – assim como as demais análises realizadas em anos anteriores. O levantamento promovido pelo MAPA é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira."

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