Construída a mais de uma ano UPA do Vila Velha não atende ninguém
Unidade serve de local para pastagem para animais
Encravada numa das áreas mais carentes da cidade, que é o bairro Vila Velha na zona oeste da cidade, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), bem que deveria estar servindo à comunidade. Mas não é o que acontece com o equipamento que foi construído a mais de um ano e se quer ainda foi inaugurado. E para o espanto e perplexidade da população onde deveria haver pessoas trabalhando e sendo atendidas, o que se encontra, são animais pastando no interior do equipamento de saúde.
O bairro Vila Velha, segundo dados oficiais, é um dos mais carentes da cidade, apresentando Indice de Desenvolvimento Humano (IGH), de apenas 0,2717, numa escala que vai de 0 a 1. Segundo moradores o equipamento de saúde " faz muita falta, pois nosso bairro é muito populoso, composto por pessoas de poucos recursos financeiros e que precisam da Unidade de Saúde para poder ter um atendimento na hora que adoece. " Finalizou uma moradora do local.
Para o ambulante e morador na área, Almir Nascimento, " o problema é sério. Mesmo tendo um hospital (Gonzaguinha da Barra) e postos de saúde na área, os mesmo não são suficientes para atender à demanda. E mesmo que desse pra atender a todo mundo, não justifica construir um equipamento como aquele e não pro pra funcionar. É o mesmo que estar jogando o dinheiro do povo fora". Falou Nascimento.
As Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências.
O Ministério da Saúde, com o objetivo de apoiar os gestores na execução dos investimentos aprovados, disponibiliza Projetos Padrões de Arquitetura da UPA 24h nos três Portes (Porte I, II e III), conforme previsto na Portaria GM/MS nº 342, de 4 de março de 2013. Os arquivos estão disponíveis no Sistema de Monitoramento de Obras.
A Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, esclareceu em nota que; As obras estão sendo finalizadas. Porém a conclusão da obra ainda aguarda repasses oriundos do Ministério da Saúde e sem prazo para a normalização da situação. Quanto ao fato de animais utilizarem o local para pastagem, o órgão informou que vai apurar as responsabilidades e que a parte de segurança e conservação do local é de responsabilidade de uma empresa terceirizada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário