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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

AMEAÇADO
Inicio do ano letivo está ameaçado em Caucaia

O início do ano letivo em Caucaia está ameaçado. O Sindicato dos Servidores Públicos de Caucaia (Sindsep) afirma que as aulas só começam se  houver avanço nas negociações com a Prefeitura.
Uma assembleia geral está marcada para o dia 22 de janeiro, data prevista para o retorno dos professores às escolas. Na data será debatido um calendário de mobilização caso as demandas da categoria não sejam atendidas. O encontro acontece às 9 horas da manhã, no Grêmio de Caucaia (R Jose da Rocha Sales, 194 – Centro).
Entre as principais demandas da campanha salarial, estão os reajustes para as várias categorias que se organizam no serviço público. Os professores reivindicam 11,36 % de reposição salarial para todos os níveis de formação do grupo, o mesmo proposto pelo Ministério da Educação, que calculou o percentual através dos mecanismos da Lei do Piso Nacional do Magistério.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caucaia, Maria Santos, a entrega da pauta para o prefeito e secretários aconteceu ainda em dezembro de 2015 e desde lá busca uma a negociação das propostas apresentadas.
“Não queremos chegar em fevereiro sem nenhuma definição, por isto se não houver uma proposta até o dia 22, vamos iniciar um calendário de mobilização a partir do dia 23 de janeiro”, explica. Ela reclama da falta de posicionamento do governo que até agora não deu resposta sobre os itens apresentados. “Estávamos dispostos a negociar durante o recesso”, acrescenta.
Maria Santos reitera que o evento oficial da categoria e aprovado em assembleia é o que está sendo convocado pelo Sindicato para o Grêmio de Caucaia. “É hora de nos unirmos e, em uma só voz, construímos a luta pelos nossos direitos”, destaca a presidente. O sindicato reforça que o encontro precisa ser realizado em um local que propicie o debate e onde possam ser criadas soluções estratégicas.
Ano turbulento
A presidente lembra que o ano começou turbulento para os servidores, marcado por atraso salarial. O Sindsep convocou a base e chegou a ser reprimido pela Guarda Municipal na portaria das Secretarias de Finanças e Administração. Também no início de janeiro, a entidade buscou a nova Secretária de Educação, Cláudia de Paula, para dar encaminhamento aos acordos estabelecidos ainda em 2015 de abono salarial para os trabalhadores da educação e pecúnia para professores ativos e inativos.
Ao mesmo tempo, o sindicato conseguiu garantir, através de decreto, que nenhum servidor público receberia menos que um salário mínimo, já que com o reajuste do mínimo nacional, muitos funcionários ficaram com salário abaixo de R$ 880,00. “Viramos o ano em luta e prosseguiremos mobilizados até as nossas demandas serem alcançadas”, finalizou Maria Santos.
Outro lado
O assessor da Secretaria de Educação, Walber Abreu, afirma que tanto o Sindsep quanto a Apeoc já solicitaram a abertura de canal de negociação. “O encontro com o Sindsep acontece nesta quarta-feira, às 16 horas, com a Apeoc ainda não temos previsão. A Secretária Cláudia de Paula, assumiu a Secretaria há apenas 8 dias, portanto ainda está arrumando a casa. Mas ela está mantendo reuniões com os secretários de Administração e de Finanças  para que seja apresentada uma contraproposta”, declarou Walber
Com Sindsep

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