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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Dilma Rousseff não desiste de intervenção

Vai melar?
A presidente Dilma não aceitou passivamente a recusa do senador Eunício Oliveira ao seu convite de assumir o Ministério da Integração Nacional. Adotou duas medidas que surpreenderam o PMDB. Primeiro, suspendeu as negociações com a cúpula peemedebista para definir o espaço do partido na reforma ministerial.
Foi além e até afastou das discussões o vice-presidente Michel Temer, que deixou de frequentar o Palácio Alvorada para discutir os nomes dos novos ministros do PMDB. E, segundo, a presidente Dilma convenceu o presidente do Senado, Renan Calheiros, a pressionar Eunício a recuar na sua recusa em nome da bancada do PMDB e do projeto nacional do partido.
JOGO DUPLO
Renan Calheiros aceitou a tarefa da presidente Dilma de cercar Eunício e tentar convencê-lo a desistir de sua candidatura ao Governo do Ceará. Foi o que publicou ontem, a coluna Radar On line, da revista Veja. Só que Renan deve estar arrependido de ter cumprido esse papel para Dilma.
QUINTA COLUNA
Ao abordar Eunício na reunião no Palácio Jaburu, residência do vice-presidente Michel Temer, Renan declarou que o senador cearense deveria aceitar a Integração para o bem do PMDB. Eunício reagiu: "Se eu me vender por esse ministério, Renan, eu nunca mais entro no Ceará.
DIGAM A DILMA
Não há hipótese do senador Eunício abrir mão de sua candidatura ao Abolição em troca de uma vaga no ministério da presidente Dilma. Essa solução não existe. Eunício é candidato a governador e espera o apoio do governador Cid. Se não vier, acredita no palanque duplo no Ceara.
OPOSIÇÃO S/A
PR, PSB,PSDB e setores do PT, PDT e PV se reúnem hoje, pela manhã, para aprofundar o debate sobre a formação da chapa que pretendem lançar. Há consenso sobre o apoio a candidatura de Roberto Pessoa ao Governo. Mas, para o Senado, o PSB e os tucanos lutam pela vaga.
BLOCÃO
A direção regional do PSD irá propor ao governador Cid que todos os partidos que irão compor sua coligação se unam para as eleições majoritárias, na disputa da Câmara Federal e da Assembleia. Assim, o PROS estaria coligado ao PSD, PDT, PP, Solidariedade e PHS.
E O MORONI
A dúvida nesse chapão proposto pelo PSD é a participação do DEM, de Moroni Torgan. Se vingar essa tese, a sigla teria que se coligar também para deputado estadual, o que o DEM não aceita. Sem coligação, Moroni terá grande dificuldade de atingir o quociente eleitoral e se eleger federal.
VOTOS DE MENOS
Outro problema que irá tirar o sono do governador Cid é como adequar as coligações partidárias de modo a assegurar a reeleição do deputado federal Arnon Bezerra, do PTB. Arnon imaginava que iria repetir a aliança com o PP, de Padre José Linhares. Ocorre, que o parlamentar sobralense deve disputar uma suplência de senador.
PENSO EM JUNHO
As pressões sobre as coligações vão crescer sobre o governador Cid. Porém, esse assunto ele não quer tratar agora. Eleições é um tema que entrará em pauta apenas no mês de junho. O sofrimento dos partidos, dirigentes, deputados e candidatos tende a se manter até entrar na agenda de definição do governador.
Da coluna de Donizete Arruda..

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