Arquitetos querem criar ilha de plástico perto do Havaí
Projeto de arquitetos holandeses transforma o lixo flutuante do Oceano Pacífico em ambientes sustentáveis que vão reciclar seu próprio lixo
Projeto do escritório holandês de arquitetura WHIM, a ilha é um ambiente sustentável feito com o lixo que flutua no Oceano Pacífico
De longe vai parecer apenas uma das ilhas ao redor do Havaí, mas o nome Ilha Reciclável já denuncia que o viajante estará diante de algo levemente artificial. Feita inteiramente de plástico reciclado, esse “paraíso” é um projeto que pretende transformar lixo em espaços flutuantes habitáveis para seres humanos.
A proposta do escritório de arquitetura holandês WHIM Architecture, da cidade Roterdam, é construir ilhas a partir do lixo que hoje cobre uma área gigantesca no Oceano Pacífico. O projeto tem três objetivos: limpar os mares de tanto lixo plástico, criar uma nova terra e construir um habitat sustentável. Cada ilha cuidaria da própria reciclagem do lixo, juntando material suficiente até criar uma nova ilha.
Projeto do barco de plástico Plastik é refazer a jornada do Kontiki e provar que o plástico pode ser amigo do homem
A ideia pode parecer loucura para muita gente, mas faz sentido. Nessa região do oceano encontra-se o Grande Trecho de Lixo do Pacífico, uma área maior do que o Estado do Texas e com concentração de lixo que poderia ter sido gerada pela França e Espanha combinadas. A proposta dos arquitetos é, portanto, uma forma de limpar os mares, criando ambientes sustentáveis para seres humanos.
Recentemente, essa área do Pacífico ganhou fama quando o aventureiro bilionário David de Rothschild decidiu se lançar aos mares no Plastiki, um barco construído com fibras e “teias” de plástico, para chegar até o lixão fluturante. Ele saiu de São Francisco, nos Estados Unidos, e pretende chegar até Sidney, na Austrália, para provar que o plástico não é, necessariamente, inimigo do meio ambiente e através de pesquisa e reciclagem pode ser transformado em novos materiais. No final, ele vai perguntar à comunidade que segue a viagem pela internet o que deve ser feito do Plastik. “Pode ser que ele se transforme em outro barco, em peças de roupa ou até mesmo um par de sapatos bacana”, diz.
Recentemente, essa área do Pacífico ganhou fama quando o aventureiro bilionário David de Rothschild decidiu se lançar aos mares no Plastiki, um barco construído com fibras e “teias” de plástico, para chegar até o lixão fluturante. Ele saiu de São Francisco, nos Estados Unidos, e pretende chegar até Sidney, na Austrália, para provar que o plástico não é, necessariamente, inimigo do meio ambiente e através de pesquisa e reciclagem pode ser transformado em novos materiais. No final, ele vai perguntar à comunidade que segue a viagem pela internet o que deve ser feito do Plastik. “Pode ser que ele se transforme em outro barco, em peças de roupa ou até mesmo um par de sapatos bacana”, diz.
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