Capitão Wagner caminha forte rumo à candidatura a prefeito em 2016Parlamentar assegura que não sairá do PR e terá apoio de outros partidos
O deputado estadual Capitão Wagner (PR) declarou ter o nome cotado pelo partido para que seja candidato à Prefeitura de Fortaleza. Em entrevista à Rádio Tribuna BandNews FM, na manhã desta sexta-feira (9), o parlamentar afirmou que os bons resultados nas urnas nas eleições anteriores ajudarão na possível escolha.
“Fui o vereador e o deputado estadual mais votado, então é natural que eu tenha o nome cotado para a Prefeitura de Fortaleza. O PR tem, sim, interesse em lançar candidatura própria. Meu nome é, hoje, consenso no partido. A intenção é ter Capitão Wagner como candidato”, assegurou.
Segundo disse, a legenda mostra-se disponível para se unir a outros partidos, como o PSDB, PMDB e Solidariedade, para o lançamento da candidatura. Ele assegurou não ter pretensão de mudar de partido e lamentou a troca-troca partidária dos políticos, aproveitando para alfinetar o prefeito Roberto Cláudio (PDT). “Ele tem uma carreira curta, mas já passou por quatro partidos, e ainda disse que o que menos importa é o partido. Eu não acho isso muito coerente, e a população não vê isso com bons olhos. Acaba sendo uma decisão individual e não pelo coletivo”.
Para ele, é necessário ouvir a população e se posicionar diante dos questionamentos. “É preciso se preocupar mais com as pessoas. Infelizmente, há uma preocupação maior com obras, prédios. Enquanto isso, por exemplo, o professor permanece insatisfeito, dentro de um prédio todo novo, mas o profissional continua sendo ameaçado dentro da sala de aula pelo aluno”.
Outro ponto destacado, durante a entrevista, foi a ocupação dos espaços públicos de maneira ordenada. De acordo com Capitão Wagner, a segurança na cidade é de responsabilidade de todos: Município, Estado e União. “A gente precisa tirar Fortaleza desse cenário de insegurança”. Fortaleza é a capital com maior número de crimes violentos, conforme dados do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São 77,3 mortes para cada 100 mil habitantes.
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