Garçom demitido por Temer, Catalão foi íntimo de Lula e ousava com Dilma
José Catalão seve o então presidente Lula durante encontro com jornalistas
A mudança de governo alterou a rotina de um servidor que desde a era Lula trabalhava no Palácio do Planalto. O garçom José Catalão, ganhou notoriedade ao servir o ex-presidente Lula em cerimônias importantes do petista. Assim, vinha sendo com a presidente afastada Dilma Rousseff.
Porém este ciclo chegou ao fim com a assunção de Michel Temer ao cargo de presidente interino. Catalão foi demitido de sua funções.
Desconfiança
Ao ser demitido pela equipe de Temer, José Catalão disse que precisava do emprego, e que aceitaria ser deslocado para outra equipe da copa presidencial. Porém, ouviu que estavam apenas cumprindo ordens. Desconfiavam que Catalão pudesse passar informações que ouvisse nos gabinetes entre um café e outro e repassasse à equipe de Dilma.
Ligações com o PT
Aos 52 anos, José Catalão, dedicou os últimos oito anos à prestação de serviços no Palácio, onde tinha livre acesso ao gabinete presidencial, nega ligação com o PT e demonstrou surpresa com sua demissão.
Assustado
Desde a exoneração, foge do assédio da imprensa. Assustado com a repercussão de sua demissão, não atende a jornalistas, só atendendo aos amigos e familiares.
Orgulho
Tinha orgulho, e -conforme relatos- se lembrava de cabeça das ocasiões em que serviu o então vice-presidente: durante a campanha à reeleição, em 2014 e em ausências de Dilma, quando Temer assumia o comando do Planalto.
Disciplina Militar
Da disciplina militar, herança de sua trajetória como oficial do exército, restauram a pontualidade, - era o primeiro a chegar e o último a sair-, e as batidas de continência, que distribuía a todos que o cumprimentavam.
jj
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