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terça-feira, 22 de maio de 2012


Fernando Hugo critica indicadores da educação de Fortaleza

Dep. Fernando Hugo (PSDB)
O deputado Fernando Hugo (PSDB) criticou, durante pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (22/05), a Prefeitura de Fortaleza pela condução de políticas educacionais e pelos resultados ruins obtidos no quinto ciclo de avaliação da alfabetização, através do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece), em sua vertente Spaece-Alfa.
De acordo com os dados do Governo do Estado, a maior cidade cearense teve o segundo pior desempenho no Sistema. Fortaleza, apesar de ter subido 8,6 pontos em comparação a 2010, desceu dois lugares no ranking. Foi de 131,7 para 140,3 e caiu da posição 181 para 183 entre as 184 cidades do Estado. Só ficou acima de Parambu (137,9 pontos).
Para Fernando Hugo, a administração municipal de Fortaleza está sendo mentirosa ao anunciar os avanços na educação da capital cearense. “A situação é séria. É a missa de sétimo dia da gestão de Luizianne Lins”, resumiu o deputado, dizendo que há muito tempo critica o desempenho da Prefeitura.
Em aparte, Osmar Baquit (PSD) ressaltou os resultados ruins também na cidade de Quixadá. Para ele, as prefeituras “devem se sentar com seus secretários, corrigir e pensar mudanças porque os resultados só prejudicam as crianças”.
MM/LF

Heitor critica posição da Capital em estudo sobre qualidade da educação

Dep. Heitor Férrer (PDT)
O deputado Heitor Férrer (PDT) comentou, na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (22/05), o resultado do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece-Alfa) 2011 – divulgado ontem pelo Governo do Estado. Ele lamentou o desempenho da rede pública de Fortaleza. No estudo de 2010, a Capital ocupava a 181ª posição. Caiu para o 183º lugar, mesmo tendo melhorado a própria avaliação em 8,6 pontos (saiu de 131,7 para 140,3). Somente Parambu teve desempenho pior, com 137,9 pontos.
Para Heitor, é preocupante a situação da maior e também mais rica cidade cearense, que anos atrás, conforme lembrou, era procurada por casais do Interior cujo objetivo era oferecer melhor educação aos filhos. “Sou do sertão e me transferi para a Capital. Minha mãe insistia nisto porque a escola daqui era melhor do que a de Lavras da Mangabeira. Viemos em busca de conhecimento. Fortaleza era referência. Hoje, lamentavelmente, a escola pública de Fortaleza é a segunda pior do Estado. Olha que tragédia”, disse.
Na educação do Ceará como um todo, porém, ele reconheceu avanços. E atribuiu boa parte deles ao empenho pessoal do governador Cid Gomes. Esta mesma preocupação em melhorar índices, o pedetista afirmou não ter visto na Prefeitura de Fortaleza, também criticada por Heitor no tocante aos elevados casos de dengue.
Relatório do Ministério da Saúde lançado semana passada colocou a cidade como a primeira do Nordeste e segunda do País em notificações da doença. Ficou atrás apenas do Rio de Janeiro. “A diferença entre o fracasso e o sucesso é o estudo. Numa população pobre como é a do Ceará, os serviços públicos têm que ser ofertados com qualidade, principalmente os essenciais como educação e saúde. Isso é uma soma de fatores históricos que cai no colo de alguém. E caiu no colo da atual administração. No colo de uma pessoa vocacionada e determinada que é a prefeita Luizianne Lins. As políticas públicas da área (educação) terminaram por comprometer ainda mais a gestão”, pontuou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) afirmou que, décadas atrás, mesmo sem muitos recursos, a escola pública de Fortaleza era considerada a melhor do Estado. Agora, com muito mais financiamento, está do jeito que está. “O próprio candidato da prefeita (às eleições municipais deste ano, Elmano de Freitas) admite que tem que se modificar a forma de gerir”, frisou.
O vice-líder do Governo na Casa, deputado Sérgio Aguiar (PSB), concordou que a situação de Fortaleza de fato é preocupante. No entanto, destacou a oferta de educação de qualidade em locais até então não beneficiados pelo serviço. Como exemplo, citou os municípios de Mucambo, Jijoca de Jericoacoara, Groaíras, Martinópole, Milhã e Solonópole. “Mostra que está havendo uma mudança de vetor e os gestores estão se esforçando”, argumentou.

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