Paralisação da Transnordestina deixa cidade do CE isolada - há dificuldade de chegar alimento
A paralisação de um dos trechos da obra da Transnordestina, entre a cidade de Brejo Santo e a estrada principal que dá acesso ao Município de Porteiras, está sendo motivo de constantes reclamações dos moradores.Centenas de pessoas que moram no sítio Lagoa do Mato tiveram a rotina modificada desde que foi iniciado o serviço. Há dificuldade de trafegar na área, mesmo de moto ou bicicleta, que são as únicas condições de transporte para algumas comunidades. Crianças estão sem frequentar escolas e existe a dificuldade de entrada de mercadorias na cidade.
Semiárido nordestino continua a impulsionar indústria de escândalos no governo petista
A obra fica há 12 quilômetros do município de mais de 15 mil habitantes. Desde que os trabalhadores pararam os serviços, em dezembro do ano passado, prometendo voltar após as festas de fim de ano, os moradores ficaram apreensivos. A pouco metros da BR-116, uma das mais movimentadas do Brasil, a construção do túnel com uma ponte para dar passagem para a cidade de Porteiras motivou um desvio de mais de 2 quilômetros para ter acesso ao município. Mas a estrada se encontra em péssimas condições também e por pouco não ficou interditada, por conta das chuvas escassas do inverno deste ano.
Mas os riscos de acidentes para as pessoas da comunidade têm aumentado na medida que o terreno em volta do túnel cede. São barreiras altas que se formam e até os canos para drenagem estão descobertos. A área em cima da ponte, que ainda não foi concluída, está tomada pelo mato e uma placa à frente indica que homens estão trabalhando a 100 metros.
A obra fica há 12 quilômetros do município de mais de 15 mil habitantes. Desde que os trabalhadores pararam os serviços, em dezembro do ano passado, prometendo voltar após as festas de fim de ano, os moradores ficaram apreensivos. A pouco metros da BR-116, uma das mais movimentadas do Brasil, a construção do túnel com uma ponte para dar passagem para a cidade de Porteiras motivou um desvio de mais de 2 quilômetros para ter acesso ao município. Mas a estrada se encontra em péssimas condições também e por pouco não ficou interditada, por conta das chuvas escassas do inverno deste ano.
Mas os riscos de acidentes para as pessoas da comunidade têm aumentado na medida que o terreno em volta do túnel cede. São barreiras altas que se formam e até os canos para drenagem estão descobertos. A área em cima da ponte, que ainda não foi concluída, está tomada pelo mato e uma placa à frente indica que homens estão trabalhando a 100 metros.
A aposentada Maria Gomes da Silva, que tem um sítio na entrada da estrada que dá acesso a Porteiras, afirma que desde que a obra foi iniciada no local que a rotina da sua família mudou. Ela disse que houve uma grande desvalorização dos terrenos na área e muitos moradores que foram indenizados pela Transnordestina foram embora da localidade. Filhos e netos estão sendo prejudicados pela falta de condições para se deslocar até a escola. Suas filhas, professoras, estão sem dar aulas, já que à noite a dificuldade aumenta. Com a escuridão e o abandono dos serviços, os moradores temem passar pelo local. Há pouco tempo, segundo a aposentada, um homem chegou a ser assassinado no local.
Ela ainda conta que até a coleta de lixo na sua área ficou prejudicada e há um acúmulo de detritos de frente a sua casa. "O pior de tudo isso é que ninguém sabe de nada e nem dá satisfações para a gente". O seu filho, o pedreiro Ivanildo Ferreira, afirma que, antes das obras, foi feito um loteamento para venda de terrenos na área. "Depois que tudo começou, ninguém quis mais comprar terras por aqui". Segundo Ivanildo, a população de Porteiras está sendo muito prejudicada com a obra, já que a estrada dá acesso apenas a cidade.
InsatisfaçãoA comunidade do sítio Lagoa do Mato, onde residem cerca de 30 famílias nas proximidades dos trilhos da Transnordestina, é a mais prejudicada. Os sinais de deterioração da obra, antes mesmo de ser concluída, se apresentam.
Há poucos dias um caminhão com um carregamento de postes para Porteiras ficou impedido de passar para a cidade. A estrada carroçável está em péssimas condições.
Mesmo com as dificuldades, a Transnordestina Logística informa que o acesso de Brejo Santo a Porteiras continua por um desvio provisório, até a conclusão do viaduto sobre a ferrovia. Justifica que houve atraso na contratação da nova empresa que venceu a licitação para dar continuidade aos serviços, e que em breve as obras serão reiniciadas.
Ela ainda conta que até a coleta de lixo na sua área ficou prejudicada e há um acúmulo de detritos de frente a sua casa. "O pior de tudo isso é que ninguém sabe de nada e nem dá satisfações para a gente". O seu filho, o pedreiro Ivanildo Ferreira, afirma que, antes das obras, foi feito um loteamento para venda de terrenos na área. "Depois que tudo começou, ninguém quis mais comprar terras por aqui". Segundo Ivanildo, a população de Porteiras está sendo muito prejudicada com a obra, já que a estrada dá acesso apenas a cidade.
InsatisfaçãoA comunidade do sítio Lagoa do Mato, onde residem cerca de 30 famílias nas proximidades dos trilhos da Transnordestina, é a mais prejudicada. Os sinais de deterioração da obra, antes mesmo de ser concluída, se apresentam.
Há poucos dias um caminhão com um carregamento de postes para Porteiras ficou impedido de passar para a cidade. A estrada carroçável está em péssimas condições.
Mesmo com as dificuldades, a Transnordestina Logística informa que o acesso de Brejo Santo a Porteiras continua por um desvio provisório, até a conclusão do viaduto sobre a ferrovia. Justifica que houve atraso na contratação da nova empresa que venceu a licitação para dar continuidade aos serviços, e que em breve as obras serão reiniciadas.
Fonte: Site PSDB
Nenhum comentário:
Postar um comentário