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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

BANDALHEIRA COM DINHEIRO PÚBLICO
Pagamos chope e cachaça de ministro e deputado


O desrespeito com o dinheiro público segue imparável, na Câmara. O atual ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) foi deputado federal pelo PT-RS até 31 de dezembro, quando usou o “cotão” mensal (ou Cota para o Exercício de Atividade Parlamentar) de R$ 37.256 até para beber chope às nossas custas. É rotina. Em dezembro, Vargas pediu reembolso de R$ 31,80 de uma fatia de pizza e a cerveja long neck que a acompanhou. Os comprovantes estão em poder da coluna.
• Até cachaça. Na mesma linha de desrespeito, o deputado Francisco Tenório (PMN-AL) fez a Câmara ressarcir 4 reais pagos por uma dose de cachaça.
 • São uns folgados. Wandenkolk Golçalves (PSDB-PA) pediu reembolso da “caipifruta” que bebeu para acompanhar uma picanha. Tudo por nossa conta.
• Tim-tim. Zé Silva (SD-MG) é outro que bebe por nosso conta, como quando fez o contribuinte pagar o vinho Carmen Carmenère que ele “enxugou”.
 • Esperteza. A verba indenizatória foi criada pelo então presidente da Câmara, Aécio Neves, para mascarar um aumento salarial para os deputados.
 Ação contra Petrobras não poupa Dilma nem PT
A ação civil coletiva proposta por acionistas da Petrobras nos Estados Unidos, na Justiça de Nova York, atesta que o esquema de corrupção conhecido no Brasil como Petrolão “pagou propina a membros do Partido dos Trabalhadores (PT), partido da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.” Uma das provas apresentadas é o testemunho do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa à Justiça Federal.
• Executivos enrolados. Graça Foster e os ex-diretores da Petrobras Sérgio Gabrielli, Renato Duque e Paulo Roberto Costa também são citados na ação.
 • Reincidente. A ação sustenta que a Petrobras não cumpre, há pelo menos 5 anos, o Exchange Act e as regras do mercado de ações nos EUA.
 • Cartel. Os executivos enrolados no assalto à Petrobras tinham autoridade para dar contratos superfaturados às empreiteiras que queriam, diz a ação.
 • PT contra Renan. Insatisfeito com a perda de espaço no governo, senadores do PT ajudam a candidatura de Luiz Henrique (PMDB-SC) à Presidência do Senado contra a reeleição de Renan Calheiros, o candidato de Dilma.
 • Provocação. Pretendendo mostrar que “não tem medo dele”, o senador Luiz Henrique esteve, ontem, no gabinete de Renan Calheiros para comunicar que vai desafiar sua reeleição.  E ainda lhe pediu voto.
 Insinuação. A senadora Ana Amélia (PP-RS) comemorou a candidatura de Luiz Henrique insinuando o envolvimento de Renan Calheiros no escândalo desmantelado pela Lava Jato: “O Senado precisa se preservar”.  
 • Cada vez pior. A TAM faz o mal sem olhar a quem: assim como adiou em 9 horas o vôo São Paulo-Paris, ontem, agora informa a centenas de passageiros, por e-mail, a mudança de data e horário em inúmeros voos domésticos.
 • Quem o convenceu? Indicado pelo PSDB-SP para líder na Câmara, Carlos Sampaio acha no mínimo “estranha” a decisão de Nestor Cerveró que, em menos de três horas, mudou de ideia e desistiu de arrolar Dilma como testemunha.
 • Candidato 171. Candidato à Presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) virou alvo de piada após afirmar em almoço de campanha, em Minas, que já tem 171 votos. “Isso que é estelionato”, cochichou um dos presentes.
 • Cabos eleitorais. A bancada do PSC está rachada na Câmara. Enquanto o líder André Moura (SE) trabalha para Eduardo Cunha (PMDB), o deputado Silvio Costa (PE) corre por fora para angariar votos a Arlindo Chinaglia (PT).
 • Escolinha. O PSDB na Câmara convidou o especialista Adriano Pires e o historiador Marco Antônio Villa para discutir crise energética, denúncias na Petrobras e conjuntura política na reunião da bancada desta sexta.
Pensando bem...após Dilma sancionar a lei que criou Dia Nacional do Milho, o PT deve estar louco para criar também o Dia do Laranja.
O PODER SEM PUDOR
Celular ao alvo
Do tipo que não leva desaforo para casa, o tucano Nestor Duarte Neto era secretário de Transportes da prefeitura de Salvador. Certa vez, ele participava de reunião em que o então prefeito chorão de Salvador, João Henrique, reclamava que os auxiliares não o defendiam das críticas da imprensa. Nestor tentou ponderar, mas o prefeito elevou o tom da voz, rispidamente.
- Vá gritar com suas negas, prefeito! – gritou Nestor, para depois, segundo pessoas presentes, atirar o celular contra o chefe.
Que chorou, é claro, e virou seu ex-chefe.
Da coluna de Claudio Humberto JB

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