Movimentação do PT pela vice-presidência do Senado incomoda PMDB
O grupo mais próximo de Renan Calheiros (PMDB-AL) está incomodado com o movimento do PT para garantir o cargo de primeiro vice-presidente do Senado.
Para os peemedebistas, o PT já trabalha com a possibilidade de assumir o comando do Senado, se a situação de Renan ficar politicamente complicada em razão de desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato. Renan tem negado qualquer envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras.
Os recados de Dilma para a reunião ministerial
Na primeira reunião ministerial do seu segundo governo, marcada para o próximo dia 27, a presidente Dilma Rousseff dará um recado para sua equipe: a de que não existe ministro de partido. E que todos os titulares do primeiro escalão são ministros do governo.
No encontro, haverá uma parte reservada para explicar o ajuste fiscal. A determinação é que todos os ministérios devem ajudar no esforço para controlar os gastos públicos.
Segundo observadores, é a política do "ou aperta o sinto, ou a vaca vai de vez para o brejo", dada a fragilidade que a economia do país apresenta neste momento.
Cristovam elogia coragem de Marta
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ex-PT, telefonou hoje à tarde para a colega Marta Suplicy (PT-SP).
Parabenizou a senadora pela coragem e pela oportunidade das colocações feitas em recente entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo”.
“O PT deveria agradecer por suas colocações. Mas não sabe fazer isso”, observou Cristovam na conversa telefônica.
Ao citar a frase de Marta – “o PT muda ou acaba” –, Cristovam completou... “Eu só acrescentaria uma coisa: o PT não vai mudar enquanto estiver acostumado com os salões dos palácios”.
Ao Blog, Cristovam fez um comentário adicional: “Por isso, estou convencido de que foi certo votar em Aécio.”
Parabenizou a senadora pela coragem e pela oportunidade das colocações feitas em recente entrevista ao jornal “O Estado de São Paulo”.
“O PT deveria agradecer por suas colocações. Mas não sabe fazer isso”, observou Cristovam na conversa telefônica.
Ao citar a frase de Marta – “o PT muda ou acaba” –, Cristovam completou... “Eu só acrescentaria uma coisa: o PT não vai mudar enquanto estiver acostumado com os salões dos palácios”.
Ao Blog, Cristovam fez um comentário adicional: “Por isso, estou convencido de que foi certo votar em Aécio.”
Planalto já trabalha com cenário de vitória de Cunha, desafeto de Dilma
De forma reservada, integrantes do Palácio do Planalto já trabalham com cenário de vitória do peemedebista Eduardo Cunha na disputa para o comando da Câmara dos Deputados.
Para o governo, em uma disputa definida em um segundo turno com o candidato governista, Arlindo Chinaglia (PT), os votos da oposição iriam todos para Cunha, isolando o petista .
Já na possibilidade de o deputado Júlio Delgado (PSB) ser o adversário de Cunha, o governo seria forçado a apoiar o peemedebista no segundo turno.
Há o reconhecimento no Planalto que mesmo com os movimentos da reforma ministerial, não foi possível barrar a candidatura de Cunha, desafeto da presidente Dilma Rousseff.
Na distribuição do primeiro escalão, a estratégia foi fortalecer outros aliados do governo para esvaziar a liderança de Eduardo Cunha. Por isso, Gilberto Kassab levou o poderoso Ministério das Cidades para o PSD, Cid Gomes (PROS) ficou com a Educação, o PP foi deslocado para a Integração Nacional e o PR manteve o comando dos Transportes.
Mesmo assim, para desconforto do Planalto, Cunha conseguiu trabalhar dissidentes em todos esses partidos, para apoiá-lo na disputa pelo comando da Câmara.
Com G1
Para o governo, em uma disputa definida em um segundo turno com o candidato governista, Arlindo Chinaglia (PT), os votos da oposição iriam todos para Cunha, isolando o petista .
Já na possibilidade de o deputado Júlio Delgado (PSB) ser o adversário de Cunha, o governo seria forçado a apoiar o peemedebista no segundo turno.
Há o reconhecimento no Planalto que mesmo com os movimentos da reforma ministerial, não foi possível barrar a candidatura de Cunha, desafeto da presidente Dilma Rousseff.
Na distribuição do primeiro escalão, a estratégia foi fortalecer outros aliados do governo para esvaziar a liderança de Eduardo Cunha. Por isso, Gilberto Kassab levou o poderoso Ministério das Cidades para o PSD, Cid Gomes (PROS) ficou com a Educação, o PP foi deslocado para a Integração Nacional e o PR manteve o comando dos Transportes.
Mesmo assim, para desconforto do Planalto, Cunha conseguiu trabalhar dissidentes em todos esses partidos, para apoiá-lo na disputa pelo comando da Câmara.
Com G1
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