Não é à toa a briga do PT para faturar boquinhas em todos os escalões do governo Dilma. Além de aumentar poder de influência nas eleições, o partido nacional abocanha um percentual dos salários de filiados com cargos eletivos e dos ministros e cargos comissionados que indicou. Levantamento feito pelo portal Diário do Poder revela que, dos partidos da base, o PT é o que cobra o maior “dízimo”, que pode chegar a 20%.
• Uma gula só. Pagam 20% todo mês ao PT filiados eleitos que recebem acima de 20 salários mínimos. É o caso da presidenta Dilma e dos parlamentares.
• Pela metade. PTB, PDT, PRB, PR e PSB cobram até 10% do valor dos vencimentos. Já no PMDB, o dízimo mensal é 5%. O PCdoB exige pelo menos 1%.
• Entra na cota. No PT, os menos abastados também têm que abrir a carteira. Quem ganha até três salários mínimos paga R$15 por semestre ao partido.
• Duas medidas. Já para os dirigentes do Partido dos Trabalhadores, a tarifa é bem mais suave, 1% do salário líquido, independente do valor da remuneração.
Para bater a meta, Kassab mobiliza parlamentares.
* O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD-SP), pediu à bancada de deputados e senadores para dar um gás na coleta de assinaturas, em seus estados, a fim de agilizar a criação do Partido Liberal (PL). Kassab acredita que a nova sigla poderá nascer com 30 deputados que, somados à bancada de 38 eleitos do PSD, desbancaria o PMDB do posto de segundo maior partido da Câmara dos Deputados.
• Mira na oposição. Kassab investirá pesado para seduzir insatisfeitos do DEM, PSB, PSDB e PPS, que não veem a hora de tentar lugar ao sol perto do governo.
• Sob análise. O ministro das Cidades voltou atrás na decisão de fundir o PSD com o Partido Liberal. O dirigente cogita apenas formar um bloco na Câmara.
• Terra natal. Neste sábado (10), Gilberto Kassab marcou encontro com prefeitos da região central de São Paulo para discutir obras de saneamento.
• TAM rola o lero. A TAM garante que foi “pontual” a tortura aos passageiros do voo 3827 (Brasília-Rio), terça (6), que passaram sufoco com o ar-condicionado desligado enquanto o avião esteve em solo. Blá, blá, blá.
• Meu cargo, minha vida. O PR briga no Planalto para indicar o comando da Valec e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). São cotados Luciano Castro (RR) e o ex-ministro Paulo Passos (BA).
• Só pensa nisso. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, se reuniu com a presidenta Dilma na quarta (7) e fez périplo em gabinetes em Brasília para negociar compensações à perda de espaço da legenda na Esplanada.
• Apareceu. Onde quer que esteja, Joaquim Barbosa deve ter um delay de 24 horas no recebimento das notícias. Sumido há mais de 15 dias, só se manifestou sobre o atentado contra o Charlie Hebdo no dia seguinte.
• De família. Assim como marido Neudo Campos (PP), a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), não é de seguir regras. Mal começou o mandato e já foi “recomendada” pelo Ministério Público a exonerar 15 parentes.
• Crise íntima. As argentinas estão enfrentando o desabastecimento de absorventes íntimos com bom humor. Hermanas dizem no Twitter que podem “viver num país sem segurança e educação, mas sem absorventes é demais” .
* Vai encarar. O deputado Chico Vigilante (PT) tem espalhado vídeo pelo WhatsAp contestando rombo nos cofres do DF. Ele diz que os extratos apontam R$1,4 bilhão em caixa e desafia Rollemberg (PSB) a provar contrário.
• Trapalhada com brioche. Se, a esta hora, a polícia francesa tiver prendido os terroristas, será obra do Inspetor Clouseau, que achava solução certa por ridículos caminhos.
O PODER SEM PUDOR
“Coronel” cerimonioso
“Coronel” cerimonioso
Eleito senador, o coronel tucano Tasso Jereissati tentava definir seu gabinete, no início de 2003. Levado a conhecer um gabinete típico, na Ala Teotônio Vilela, ele se espantou com as dimensões modestas do espaço:
-- É assim? A pessoa passa pela secretária e dá de cara com o senador?
-- É assim mesmo, senhor – respondeu o funcionário do Senado.
Tasso preferiu um gabinete mais amplo no 11º andar do anexo. Para o visitante chegar a ele, precisava passar por quatro pessoas, incluindo atendentes, a secretária Marilu e o assistente Lucena.
-- É assim? A pessoa passa pela secretária e dá de cara com o senador?
-- É assim mesmo, senhor – respondeu o funcionário do Senado.
Tasso preferiu um gabinete mais amplo no 11º andar do anexo. Para o visitante chegar a ele, precisava passar por quatro pessoas, incluindo atendentes, a secretária Marilu e o assistente Lucena.
Da coluna de Cláudio Humberto JB
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