10 MOTIVOS QUE PODEM DERRUBAR DILMA, SEGUNDO O FINANCIAL TIMES
PETROBRAS, ÁGUA E INFLAÇÃO ESTÃO NA LISTA
O blog Beyond Brics, do jornal Financial Times, publicou nesta quarta-feira (25/02) uma lista com 10 motivos que podem motivar a saída da presidente Dilma Rousseff do cargo. Nas redes sociais, foram criados vários eventos que pedem o impeachment de Dilma, mas por enquanto não há nada concreto sobre essa possibilidade.
"Há tanta coisa dando errado no Brasil que é difícil acompanhar. Por anos, críticos acusaram o governo de incompetência. Agora, suas ações parecem catastróficas — tanto que há boas razões para acreditar que a presidente Dilma Rousseff, que iniciou seu segundo mandato em 1º de janeiro, pode não durar muito", diz o texto do FT. Confira as 10 razões que ele apresenta como ameaças para o seu mandato:
1. Política
A falta de apoio no Congresso é apontada como decisiva para um possível impeachment. Nas últimas eleições, a coalizão do governo ficou mais pulverizada e difícil de controlar. Além disso, grupos do próprio Partido dos Trabalhadores não estão contentes com Dilma. O jornal também aponta que a presidente apareceu poucas vezes publicamente desde que venceu as eleições.
A falta de apoio no Congresso é apontada como decisiva para um possível impeachment. Nas últimas eleições, a coalizão do governo ficou mais pulverizada e difícil de controlar. Além disso, grupos do próprio Partido dos Trabalhadores não estão contentes com Dilma. O jornal também aponta que a presidente apareceu poucas vezes publicamente desde que venceu as eleições.
2. Petrobras
O desdobramento mais recente dos problemas que a estatal brasileira vem enfrentando após as denúncias de corrupção é a perda de seu grau de investimento, segundo classificação da agência Moody's. A Petrobras ainda não divulgou o balanço auditado do terceiro trimestre do ano passado, o que complica a situação da empresa para os avaliadores. Caso haja algum movimento político em direção ao impeachment, diz o FT, a Petrobras seria apontada como o pecado de Dilma, já que ela é a presidente no poder no momento da Operação Lava Jato.
O desdobramento mais recente dos problemas que a estatal brasileira vem enfrentando após as denúncias de corrupção é a perda de seu grau de investimento, segundo classificação da agência Moody's. A Petrobras ainda não divulgou o balanço auditado do terceiro trimestre do ano passado, o que complica a situação da empresa para os avaliadores. Caso haja algum movimento político em direção ao impeachment, diz o FT, a Petrobras seria apontada como o pecado de Dilma, já que ela é a presidente no poder no momento da Operação Lava Jato.
3. Confiança do consumidor
O índice divulgado pela FGV atingiu o menor patamar desde 2005.
4. Inflação
O jornal fala que boa parte da população brasileira viveu a época da hiperinflação e que algumas pessoas temem que o governo abandone a meta da inflação, de 4,5%. Esta semana o IPCA-15 mostrou que a inflação nos últimos doze meses acumula 7,36%.
O jornal fala que boa parte da população brasileira viveu a época da hiperinflação e que algumas pessoas temem que o governo abandone a meta da inflação, de 4,5%. Esta semana o IPCA-15 mostrou que a inflação nos últimos doze meses acumula 7,36%.
5. Desemprego
Segundo o FT, os brasileiros até estariam dispostos a tolerar uma inflação mais alta e crescimento mais baixo se sentissem que seus empregos estivessem seguros. Mas o texto fala que há sinais de alta do desemprego, o que é um grande desafio para a popularidade da presidente.
Segundo o FT, os brasileiros até estariam dispostos a tolerar uma inflação mais alta e crescimento mais baixo se sentissem que seus empregos estivessem seguros. Mas o texto fala que há sinais de alta do desemprego, o que é um grande desafio para a popularidade da presidente.
6. Confiança dos investidores
O blog cita uma matéria do jornal Valor Econômico sobre a venda de títulos de curto prazo do governo como exemplo de que os investidores estão preocupados com a capacidade do país de atingir suas metas em relação ao Orçamento.
O blog cita uma matéria do jornal Valor Econômico sobre a venda de títulos de curto prazo do governo como exemplo de que os investidores estão preocupados com a capacidade do país de atingir suas metas em relação ao Orçamento.
7. Orçamento
O déficit primário do ano passado não foi um bom sinal. "No ano passado, o Brasil entregou seu primeiro déficit primário em mais de uma década, levando o país de volta aos dias obscuros que antecederam a implementação da disciplina fiscal".
O déficit primário do ano passado não foi um bom sinal. "No ano passado, o Brasil entregou seu primeiro déficit primário em mais de uma década, levando o país de volta aos dias obscuros que antecederam a implementação da disciplina fiscal".
8. Economia
Apesar da nomeação de Joaquim Levy para a Fazenda ter sido positiva, para alguns está difícil acreditar que ele conseguirá cumprir a tarefa que tem pela frente de reverter a fraca economia, segundo o FT. Um dos motivos apontados é o fato de Levy parecer uma figura solitária no governo.
9. Água
"A sensação do apocalipse chegando ao Brasil é sublinhada pela falta de água atingindo a cidade de São Paulo", diz o texto, explicando a situação que os paulistanos estão vivendo por conta da queda do nível do sistema Cantareira. "Mas a causa não é só a falta de chuva. Estima-se que um terço da água da Sabesp seja perdida com vazamentos. Má gestão e dificuldade de investir também são culpados". Apesar de o Financial Times não citar, vale lembrar que a Sabesp é um órgão do estado de São Paulo.
"A sensação do apocalipse chegando ao Brasil é sublinhada pela falta de água atingindo a cidade de São Paulo", diz o texto, explicando a situação que os paulistanos estão vivendo por conta da queda do nível do sistema Cantareira. "Mas a causa não é só a falta de chuva. Estima-se que um terço da água da Sabesp seja perdida com vazamentos. Má gestão e dificuldade de investir também são culpados". Apesar de o Financial Times não citar, vale lembrar que a Sabesp é um órgão do estado de São Paulo.
10. Eletricidade
O FT lembra que Fernando Henrique Cardoso perdeu muita popularidade após o apagão no início da década passada. Apesar de não estar em vigor o racionamento de energia no Brasil, o nível dos reservatórios das hidrelétricas está baixo.
O FT lembra que Fernando Henrique Cardoso perdeu muita popularidade após o apagão no início da década passada. Apesar de não estar em vigor o racionamento de energia no Brasil, o nível dos reservatórios das hidrelétricas está baixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário