Contas no vermelho forçam governador a promover medidas impopulares de ajustes
O desequilíbrio orçamentário herdado de mandatos anteriores é uma realidade entre a maioria dos Estados do Brasil e têm obrigado governadores a tomar medidas impopulares de ajustes.O fechamento do ano passado com contas no vermelho é a realidade de 17 dos 27 Estados brasileiros, é o que aponta levantamento publicado pelo jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira (16). O Ceará é um dos deficitários. Em valores absolutos, o rombo contabilizado no Estado é de R$ 134 milhões.
A situação obrigará os governadores a apertarem o cinto. No Ceará, o governador Camilo Santana (PT) anunciou cortes nas despesas de custeio de todas as pastas logo após sua posse.
O contingenciamento, anunciado pelo secretário da Fazenda, Mauro Filho, durante reunião com todos os secretários, no início de janeiro, foi de 20% para as Secretarias da Saúde, Educação e Segurança e 25% para as demais pastas.
Os Estados nos quais os maiores rombos foram contabilizados são: Rio de Janeiro (R$ 7.339); Paraná (R$4.611); e Pernambuco (R$ 2.061). Apenas São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pará, Rondônia e Roraima fecharam o ano em superavit.
* Com Folha de S.Paulo.
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