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quarta-feira, 11 de abril de 2012


Conselho de Ética acata pedido de investigação contra Demóstenes

O presidente interino do Conselho de Ética do Senado, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), julgou procedente a abertura das investigações sobre o envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o esquema de jogos ilícitos comandado pelo empresário  Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Valadares só tomou a decisão após consultar o plenário do conselho, que julgou regimental a sua iniciativa, uma vez que o PMDB ainda não indicou um titular para o cargo de presidente do conselho.
Valadares assumiu interinamente o cargo por ser o senador de maior idade entre os integrantes do conselho, conforme prevê o Regimento Interno do Senado.

Advogado de Demóstenes Torres entra com reclamação no STF 

O advogado do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), Antonio Carlos de Almeida Castro, protocolou nesta terça-feira, no Supremo Tribunal Federal, uma reclamação, na qual solicita a suspensão do inquérito, em face da “ilegalidade” das gravações em que o parlamentar é ouvido em conversas com o contraventor Carlos Augusto Soares, o Carlinhos Cachoeira, investigado como chefe de uma organização que controlava jogos de azar em Goiás e no entorno do Distrito Federal.
Na reclamação, o advogado requer também o acautelamento de todo o material oriundo das interceptações telefônicas; a expedição de ofício à Polícia Federal para que não “manipule” o material gravado, sob pena de desobediência; e que seja remetido ao STF todo o material relativo à Operação Monte Carlo.
De acordo com o advogado do senador, houve “usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal”, já que os grampos envolvem autoridade com prerrogativa de foro privilegiado e só poderiam ter sido autorizados pela Suprema Corte. Assim, o ministro Ricardo Lewandowski, relator do inquérito (Inq 3.430) deveria conceder liminar para suspender o seu curso, até que o plenário julgue a validade das provas.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já tinha refutado a tese da defesa de Demóstenes Torres sobre a ilegalidade dos áudios. Segundo Gurgel, Calinhos Cachoeira é que estava sendo investigado pela Polícia Federal, com ordem judicial, e não o senador goiano. 
Fonte:JB

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