ELEIÇÕES 2012
Dilma avalia como será participação no 2º turno
A presidente não pretende se envolver em campanhas contra partidos da base aliada, como em Fortaleza
São Paulo O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) declarou ontem que a presidente Dilma Rousseff deve participar "com cautela" das campanhas onde o embate envolve candidatos petistas e de outros partidos da base aliada.
"A presidente tende a ter muita cautela. Em São Paulo, ela esteve no primeiro turno, então é natural que vá agora também. Ela estará mais livre onde do outro lado não haja base aliada", afirmou Gilberto Carvalho.
Dilma voltará a subir no palanque de Haddad para a campanha do segundo turno e deverá estar presentes em outras capitais onde o partido disputa FOTO: REUTERS
Em Fortaleza, por exemplo, a presidente não deve se envolver na campanha. O petista Elmano de Freitas (PT) concorrerá com Roberto Cláudio (PSB), apoiado pelo governador Cid Gomes.
Reunião
A presidente Dilma Rousseff tirou a manhã de ontem para avaliar o resultado das eleições municipais, em reuniões com os ministros Carvalho e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais), além do vice-presidente Michel Temer. A avaliação feita pela presidente, segundo o Palácio do Planalto, é que o desempenho do PT foi positivo.
Nas conversas, a presidente deixou claro que manterá uma postura cautelosa também no segundo turno, para evitar problemas com a base aliada. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Helena Chagas, está certo que a presidente subirá no palanque do petista Fernando Haddad, que disputará o segundo turno em São Paulo contra o tucano José Serra. Mas ainda não há data marcada para o evento.
"A presidente tende a ter muita cautela. Em São Paulo, ela esteve no primeiro turno, então é natural que vá agora também. Ela estará mais livre onde do outro lado não haja base aliada", afirmou Gilberto Carvalho.
Dilma voltará a subir no palanque de Haddad para a campanha do segundo turno e deverá estar presentes em outras capitais onde o partido disputa FOTO: REUTERS
Em Fortaleza, por exemplo, a presidente não deve se envolver na campanha. O petista Elmano de Freitas (PT) concorrerá com Roberto Cláudio (PSB), apoiado pelo governador Cid Gomes.
Reunião
A presidente Dilma Rousseff tirou a manhã de ontem para avaliar o resultado das eleições municipais, em reuniões com os ministros Carvalho e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais), além do vice-presidente Michel Temer. A avaliação feita pela presidente, segundo o Palácio do Planalto, é que o desempenho do PT foi positivo.
Nas conversas, a presidente deixou claro que manterá uma postura cautelosa também no segundo turno, para evitar problemas com a base aliada. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Helena Chagas, está certo que a presidente subirá no palanque do petista Fernando Haddad, que disputará o segundo turno em São Paulo contra o tucano José Serra. Mas ainda não há data marcada para o evento.
Dilma cogitou inicialmente ir a Manaus, onde Vanessa Grazziotin (PCdoB) concorre com o tucano Arthur Virgílio, mas não deve ir, por causa do descontentamento de partidos aliados que disputavam no primeiro turno.
Salvador tem grande chance de contar com a presença de Dilma, para fortalecer a campanha do petista Nelson Pelegrino (PT) na disputa do segundo turno com o deputado ACM Neto (DEM).
Depois de conhecidos os resultados, a presidente telefonou para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para cumprimentá-lo pela reeleição. Também falou com Haddad e Pelegrino, que vão disputar o segundo turno.
A presidente dedicou especial atenção ao ex-ministro Patrus Ananias, que perdeu a disputa para o prefeito Márcio Lacerda. Dilma telefonou para Patrus e cumprimentou-o pelo desempenho na eleição. Patrus teve 41% dos votos e por pouco não levou a eleição para o segundo turno. Lacerda teve 53% .
Contagem
O resultado das eleições municipais mostra que PSDB e PT são os partidos que mais irão disputar o segundo turno nas capitais. Os tucanos têm oito candidatos concorrendo no segundo turno, enquanto o PT vai para as eleições de 28 de outubro com seis.
Os dois partidos irão se enfrentar na disputa por São Paulo, o maior colégio eleitoral do país entre as capitais, com 8.619.170 votantes. Eles também se enfrentam em João Pessoa (PB), Rio Branco (AC), Pelotas (RS), Guarulhos (SP) e Taubaté (SP).
O PT foi o partido que mais venceu no primeiro turno nas 83 maiores cidades do país. Ficou com oito. Nas 32 grandes cidades que definiram seus prefeitos ontem, 18 partidos mantiveram-se no comando. O PT manteve-se em seis prefeituras; PMDB, três; PSDB, três; PSB, duas; PDT, dois. PR, PSD e PC do B mantiveram-se em uma prefeitura, cada.
Salvador tem grande chance de contar com a presença de Dilma, para fortalecer a campanha do petista Nelson Pelegrino (PT) na disputa do segundo turno com o deputado ACM Neto (DEM).
Depois de conhecidos os resultados, a presidente telefonou para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para cumprimentá-lo pela reeleição. Também falou com Haddad e Pelegrino, que vão disputar o segundo turno.
A presidente dedicou especial atenção ao ex-ministro Patrus Ananias, que perdeu a disputa para o prefeito Márcio Lacerda. Dilma telefonou para Patrus e cumprimentou-o pelo desempenho na eleição. Patrus teve 41% dos votos e por pouco não levou a eleição para o segundo turno. Lacerda teve 53% .
Contagem
O resultado das eleições municipais mostra que PSDB e PT são os partidos que mais irão disputar o segundo turno nas capitais. Os tucanos têm oito candidatos concorrendo no segundo turno, enquanto o PT vai para as eleições de 28 de outubro com seis.
Os dois partidos irão se enfrentar na disputa por São Paulo, o maior colégio eleitoral do país entre as capitais, com 8.619.170 votantes. Eles também se enfrentam em João Pessoa (PB), Rio Branco (AC), Pelotas (RS), Guarulhos (SP) e Taubaté (SP).
O PT foi o partido que mais venceu no primeiro turno nas 83 maiores cidades do país. Ficou com oito. Nas 32 grandes cidades que definiram seus prefeitos ontem, 18 partidos mantiveram-se no comando. O PT manteve-se em seis prefeituras; PMDB, três; PSDB, três; PSB, duas; PDT, dois. PR, PSD e PC do B mantiveram-se em uma prefeitura, cada.
DN
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