Apoio é dado apesar de partido ter oficialmente se coligado ao PT nas disputas pela Presidência, Senado e governo de SP
Mal a campanha eleitoral teve início e a temporada de traições está aberta. A imensa maioria dos prefeitos do PR de São Paulo está apoiando a reeleição do governador Geraldo Alckmin(PSDB), embora o partido, oficialmente, tenha se coligado com o PT nas disputas pela Presidência da República, Senado e governo de São Paulo.
Acordo informal teria sido fechado com sinal verde do ex-deputado Valdemar da Costa Neto, que cumpre prisão em regime semiaberto pelo escândalo do mensalão (foto de arquivo)
Um alto dirigente da campanha tucana, que pediu para não ter o nome citado, revelou ao iGque o acordo informal foi fechado com sinal verde do ex-deputado Valdemar da Costa Neto, um dos caciques regionais do PR, que cumpre prisão em regime semiaberto, em Brasília, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no escândalo do mensalão.
Valdemar, legalmente impedido de participar das atividades do partido, teria mandado o recado a Alckmin: que ele ficasse tranquilo quanto ao apoio das bases do partido, porque o entendimento com o PT nacional e estadual era pelo tempo de rádio e televisão no horário gratuito. A aliança do PR com o PT estadual garante ao ex-ministro Alexandre Padilha 1 minuto e 18 segundos no horário gratuito.
Ao formalizar o acordo com o PT, no início de julho, os mais altos dirigentes do PR paulista celebraram o pacto com abraços e tapinhas nas costas de Padilha. A aliança também incluiu a indicação do primeiro suplente do candidato do PT ao Senado, o senador Eduardo Suplicy, que é o presidente estadual do PR, José Tadeu Candelária.
Padilha terá o tempo de rádio e televisão, mas perde a fatia mais importante de uma campanha eleitoral - representada pelos prefeitos e vereadores -, bicada com apetite por Alckmin. O tucano investe no municipalismo e, segundo o comando de campanha do PSDB, conta com o apoio de mais de 400 dos 645 prefeitos.
No caso do PR, a maioria dos 29 prefeitos estaria ao lado do tucano por conta da relação administrativa e pelo fato de não estarem na disputa. Segundo o dirigente, no próximo dia 20 os prefeitos do PR que apoiam Alckmin vão realizar um evento “suprapartidário” em São Paulo para declarar publicamente o apoio ao candidato tucano. O PSDB vai tentar invadir outras searas, mirando especialmente os prefeitos do PMDB, cujo partido também apoia a presidente Dilma Rousseff e o candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes, Paulo Skaf.
Mais de Alckmin: 'O uso político da crise hídrica é um equívoco'
Padilha terá o tempo de rádio e televisão, mas perde a fatia mais importante de uma campanha eleitoral - representada pelos prefeitos e vereadores -, bicada com apetite por Alckmin. O tucano investe no municipalismo e, segundo o comando de campanha do PSDB, conta com o apoio de mais de 400 dos 645 prefeitos.
No caso do PR, a maioria dos 29 prefeitos estaria ao lado do tucano por conta da relação administrativa e pelo fato de não estarem na disputa. Segundo o dirigente, no próximo dia 20 os prefeitos do PR que apoiam Alckmin vão realizar um evento “suprapartidário” em São Paulo para declarar publicamente o apoio ao candidato tucano. O PSDB vai tentar invadir outras searas, mirando especialmente os prefeitos do PMDB, cujo partido também apoia a presidente Dilma Rousseff e o candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes, Paulo Skaf.
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