ASSESSOR de Luizianne CHAMA DEPUTADO DE LEVIANO
O coordenador político da Prefeitura de Fortaleza, Waldemir Catanho, chamou de "irresponsável" e "leviano" o deputado Carlomano Marques, por conta das denúncias do peemedebista contra a Prefeitura na Assembleia Legislativa, e o desafiou a abrir mão da imunidade parlamentar e continuar fazendo tais acusações contra a administração de Luizianne Lins (PT).
Na sessão de terça-feira, no plenário da Assembleia, Carlomano declarou que o PT "comprou" o PTC para que este partido apoie o candidato petista à sucessão municipal, Elmano de Freitas, e acusou a Prefeitura de querer fazer caixa dois para a campanha por meio da licitação de R$ 138 milhões a ser promovida pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC).
Segundo Carlomano, para obter a adesão do PTC a Elmano, o PT fez um acordo, via Prefeitura, com a família do presidente estadual do partido, Stanley Leão, para o pagamento de um precatório no valor de R$ 3 milhões de reais em seis parcelas de R$ 500 mil.
"O deputado Carlomano foi absolutamente leviano. Não sei se ele estava numa condição normal (quando fez as denúncias)", disse Catanho, aludindo a um episódio ocorrido em 2009. "Vocês devem lembrar que um tempo atrás chamaram a polícia, que ele estava embriagado num motel aqui próximo à Assembleia, quebrando tudo na suíte e tal. Então eu não sei se ele estava no normal dele quando afirmou isso".
Credibilidade
Catanho não parou aí. "Inclusive essa situação que aconteceu um tempo atrás não foi a primeira. Tem boletim de ocorrência dele de outras situações desse tipo. Ele foi absolutamente leviano e irresponsável. Ele não tem credibilidade para estar falando nada disso".
No caso da licitação, Carlomano sustenta que o certame da Prefeitura foi montado para favorecer a empresa Citéluz e garantir caixa dois para a campanha de Elmano. Segundo o deputado, o "conluio" envolve a empresa, a AMC e o juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública, Carlos Augusto Gomes Correia.
"(A denúncia de Carlomano) é leviandade. O PT não está trabalhando nessa eleição com caixa dois, com coisa desse tipo. Ele estava criticando, na verdade, uma decisão judicial", diz Catanho. "A Prefeitura não interfere em decisão da Justiça, a Prefeitura cumpre. A Prefeitura inclusive inabilitou a empresa, e a empresa conseguiu uma decisão judicial. Tentar politizar essa questão é uma coisa totalmente leviana e irresponsável da parte do deputado". Carlomano "se esconde atrás da imunidade parlamentar" para acusar. "Eu queria que ele abrisse mão da imunidade parlamentar", disse.
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