Ceará
Refinaria fica fora dos planos da Petrobras
Projeto da refinaria Premium II, de US$ 10 bi, não foi incluído no plano de negócios para o período de 2012 a 2016
Rio de Janeiro. O detalhamento do plano de negócios 2012-2016 que a Petrobrás divulgará a partir do dia 25 deve mostrar que a refinaria Premium II, do Ceará, orçada em cerca de US$ 10 bilhões, ficou de fora dos compromissos da empresa para os próximos anos
Fac símile da matéria publicada no caderno de Negócios, na edição da última quinta-feira, no Diário do Nordeste, alertou sobre o corte Foto: Reprodução
Na edição de quinta-feira, o Diário do Nordeste, advertiu sobre o possível corte. O projeto é responsabilidade da área de refino, a que mais sofreu perda de investimentos, com queda de US$ 5,1 bilhões em relação ao plano do ano passado.
A Premium II é um dos projetos retirados do plano de negócios por ainda não ter sua viabilidade garantida. A informação não consta do documento apresentado pela Petrobras na última semana, em versão resumida, uma novidade em relação à divulgação de anos anteriores, quando os investidores tiveram acesso imediato ao plano.
A companhia informou que os detalhes sobre o investimento de US$ 236,5 bilhões para o quinquênio, anunciado última quinta-feira, seguirá um "calendário de eventos" que só se inicia no dia 25. Segundo fontes ligadas à empresa, a Petrobras precisou antecipar a divulgação, prevista para julho ou agosto, por pressão do governo, que confia nos cofres da companhia para alavancar o investimento no País e ajudar a impulsionar a economia.
Agora, a equipe técnica da Petrobras se empenha para terminar de planejar o empreendimento. A estatal não desistiu da refinaria, mas sua retirada do plano de negócios é reflexo direto do estilo que a presidente da empresa, Graça Foster, está imprimindo na empresa. Obcecada por metas e prazos, Graça quer evitar que a Petrobras volte a descumprir a previsão de investimento e produção, como aconteceu em 2011, para frustração do mercado. O plano de negócios é um compromisso da empresa com investidores para um prazo de cinco anos. Serão retirados projetos que não têm a viabilidade garantida. A Petrobras não recebeu autorização para a instalação da refinaria, no terreno, situado em área indígena, e decidiu se descomprometer com o prazo e o investimento. O documento determina que 88% dos recursos (US$ 208,7 bilhões) são para projetos com viabilidade financeira garantida.
Na edição de quinta-feira, o Diário do Nordeste, advertiu sobre o possível corte. O projeto é responsabilidade da área de refino, a que mais sofreu perda de investimentos, com queda de US$ 5,1 bilhões em relação ao plano do ano passado.
A Premium II é um dos projetos retirados do plano de negócios por ainda não ter sua viabilidade garantida. A informação não consta do documento apresentado pela Petrobras na última semana, em versão resumida, uma novidade em relação à divulgação de anos anteriores, quando os investidores tiveram acesso imediato ao plano.
A companhia informou que os detalhes sobre o investimento de US$ 236,5 bilhões para o quinquênio, anunciado última quinta-feira, seguirá um "calendário de eventos" que só se inicia no dia 25. Segundo fontes ligadas à empresa, a Petrobras precisou antecipar a divulgação, prevista para julho ou agosto, por pressão do governo, que confia nos cofres da companhia para alavancar o investimento no País e ajudar a impulsionar a economia.
Agora, a equipe técnica da Petrobras se empenha para terminar de planejar o empreendimento. A estatal não desistiu da refinaria, mas sua retirada do plano de negócios é reflexo direto do estilo que a presidente da empresa, Graça Foster, está imprimindo na empresa. Obcecada por metas e prazos, Graça quer evitar que a Petrobras volte a descumprir a previsão de investimento e produção, como aconteceu em 2011, para frustração do mercado. O plano de negócios é um compromisso da empresa com investidores para um prazo de cinco anos. Serão retirados projetos que não têm a viabilidade garantida. A Petrobras não recebeu autorização para a instalação da refinaria, no terreno, situado em área indígena, e decidiu se descomprometer com o prazo e o investimento. O documento determina que 88% dos recursos (US$ 208,7 bilhões) são para projetos com viabilidade financeira garantida.
Extraído do Diário do Nordeste
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