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terça-feira, 5 de junho de 2012


EXONERAÇÃO DE SECRETÁRIOS

Volta de deputados muda quadro na AL

05.06.2012
Com a decisão do governador Cid Gomes de exonerar os secretários estaduais com domicílio eleitoral em Fortaleza, a Assembleia Legislativa sofrerá mudanças em suas bancadas partidárias. Isso porque três deputados do PT que atualmente ocupam pastas na administração estadual voltam ao Legislativo cearense. Com o retorno desses parlamentares, alguns suplentes deixam a Casa e, dentre eles, está o atual líder governista, Antônio Carlos (PT).

A informação recebida pelo Diário do Nordeste é de que o secretário de Agricultura, Nelson Martins, já ligou para a Assembleia perguntando sobre o seu gabinete. O petista, que por quatro anos foi o líder do Governo de Cid Gomes em sua primeira administração, se afastou da Casa devido ao fato de ter assumido a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA).

Além de Nelson Martins, devem retornar para a Assembleia os deputados Camilo Santana, de Cidades, e Francisco Pinheiro, de Cultura. O governador tem ainda dois parlamentares como secretários, o irmão, Ivo Gomes (PSB), seu chefe de gabinete, e Mauro Filho (PSB), que desde a gestão passada, é titular da Secretaria da Fazenda. Também deve deixar a pasta o secretário Especial da Copa, Ferruccio Feitosa (PSB), que já anunciou sua vontade de disputar, pelo PSB, a Prefeitura de Fortaleza.

Suplentes

No momento, seis suplentes da coligação PRB/PT/PMDB/PSB ocupam cadeiras no Legislativo estadual. Devido à volta de três secretários petistas, três suplentes da coligação terão que deixar a Assembleia, além de mais um suplente que também sai da Casa, devido ao término da licença do deputado Neto Nunes (PMDB) ainda neste mês.

Com isso, deixam os quadros do Legislativo estadual: Ana Paula Cruz (PRB), 6ª suplente; Silvana Oliveira (PMDB), 5ª suplente; Mailson Cruz (PRB), 4º suplente, e Antônio Carlos (PT), o terceiro suplente da coligação.
Até ontem, o deputado Antônio Carlos afirmou que em momento algum o governador Cid Gomes falou sobre exoneração de secretários. O parlamentar disse não ver uma razão para isso acontecer. Na semana passada, quando cogitada a possibilidade dele deixar a função de líder, Antônio Carlos assegurou que não estava em seus planos sair da liderança do Governo e que isso só ocorreria se o governador pedisse o cargo ou se ele mesmo abrisse mão.

A mudança, no entanto, pode ser apenas de poucos dias, prazo de desincompatibilização para candidatos ao Executivo.
DN

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