PP deve fechar questão para proteger seus deputados
- A bancada do Partido Progressista (PP) deve se reunir nesta sexta (15) para discutir fechamento de questão do voto favorável ao impeachment da presidente Dilma, já definido em reunião anterior. A tendência é fechar questão para conter a pressão do Planalto contra os deputados e ao mesmo tempo dar-lhes o argumento de que, agora, são obrigados obedecer o partido para não ficarem sujeitos a processo de expulsão.
Líder confortado
- Líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB) apoia o impeachment rendendo-se à maioria da bancada, mas a questão fechada o deixa mais confortável.
Votos preciosos
- O fechamento de questão poderá provocar a mudança de posição de sete deputados do PP que ainda se declaram contra o impeachment.
Questão local
- Quatro votos do PP contra o impeachment são de deputados baianos comprometidos com questões locais, relativas à política na Bahia.
Profissionais
- A atitude do PP tem sido muito elogiada até pelos adversários. Seja qual for o resultado, o partido sairá mais fortalecido, no domingo.
Impeachment no senado torna Dilma inelegível
- Declarando-se “carta fora do baralho”, caso o impeachment passe no domingo, Dilma pode ter insinuado a possibilidade de renúncia. Mas, quando o presidente da Câmara deu seguimento ao processo, ela já ficará inelegível em caso de renúncia, segundo experiente ministro do Tribunal Superior Eleitora (TSE). Juristas acham que a inelegibilidade ficará configurada somente na abertura do processo no Senado.
Lei da ficha limpa
- Há dúvida por quanto tempo ela perderia os direitos políticos. Dilma também deverá ser enquadrada na Lei da Ficha Limpa.
Pedido na Câmara
- “Mesmo se renuncie entre a aprovação na Câmara e a instalação no Senado, Dilma pode perder direitos políticos”, aposta outro jurista.
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