Petebista condenado no mensalão alega até pobreza para escapar da pena
Emerson Palmieri, apontado como tesoureiro informal do PTB, afirmou nos embargos de declaração que tem apenas R$ 2,5 mil por mês para custear multas de R$ 39 mil
Condenado no julgamento do mensalão ao pagamento de uma multa de R$ 39 mil, Emerson Palmieri, apontado como tesoureiro informal do PTB, alegou “não ter condições financeiras” para suportar a quitação dessa dívida junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A afirmação consta dos embargos de declaração impetrados por Palmieri no Supremo.
Petistas condenados no mensalão operam em conjunto para fugir de regime fechado
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O ex-integrante do PTB - partido do delator do mensalão, Roberto Jefferson - foi condenado a 4 anos de prisão. A sua pena, no entanto, foi substituída por multa de R$ 39 mil a ser destinada a entidade pública ou privada sem fins lucrativos. Ainda como efeito da condenação, Palmieri foi proibido de exercer cargo público, função ou atividade pública e mandato eletivo durante o período de 4 anos. Como efeito também pela lei da Ficha Limpa, Palmieri está inelegível até o ano de 2016.
Nos embargos de declaração, Palmieri afirma que suas fontes de renda resumem-se a uma aposentadoria de R$ 1,7 mil, mais um fundo de pensão de um banco privado de R$ 6,1 mil. No entanto, ele declara nos autos que suas despesas fixas chegam a R$ 5,4 mil. O resto seria de R$ 2,5 mil ao mês, para custar as multas do julgamento do mensalão.
Palmieri afirma, por meio de seus advogados, que além de custear a própria sobrevivência, ele também é responsável pelo sustento dos seus pais, ainda vivos; da filha e de dois netos. “Os pais do embargante ainda são vivos, e, em razão da avançada idade, e de residirem próximo ao embargante, lhe geram despesas com o custeio da saúde, como o pagamento de consultas e procedimentos particulares, que o plano de saúde não cobre”, afirma a defesa de Palmieri nos embargos.
• O ex-presidente Lula pressiona o PT do Pará a apoiar Hélder Barbalho para o governo estadual, no próximo ano. Ele é filho do deputado Jader Barbalho (PMDB), cuja ficha na política é marcada por inúmeras denúncias por corrupções, algemas e condenações. O PT do Pará resiste, lembrando inclusive o erro cometido no Recife em 2010, quando a interferência de Lula resultou no esfacelamento do partido.
• VAI TOPAR - Apesar da resistência, o ex-presidente Lula manda tanto no partido que o apoio ao filho de Jader, mesmo envergonhado, deve ser confirmado.
• DEU NO QUE DEU - No Recife, a manobra de Lula favoreceu a vitória do candidato do governador Eduardo Campos (PSB), que depois deu as costas ao PT.
• VELHO CONHECIDO - Deputado federal, Jader Barbalho é réu no Supremo Tribunal Federal em quatro processos, de falsidade ideológica à formação de quadrilha.
• VELHO CONHECIDO - Deputado federal, Jader Barbalho é réu no Supremo Tribunal Federal em quatro processos, de falsidade ideológica à formação de quadrilha.
PT cria caso para tentar
se “libertar” do PMDB
• A insatisfação do PMDB com o PT é correspondida em idêntica intensidade. O partido de Lula continua inconformado com o fato de o PMDB presidir o Senado e a Câmara dos Deputados, o que para eles torna o governo “refém” do senador Renan Calheiros (AL) e do deputado Henrique Alves (RN). “Nós queremos tudo”, diz um dirigente petista, sobre a ocupação dos cargos mais importantes da República.
• A insatisfação do PMDB com o PT é correspondida em idêntica intensidade. O partido de Lula continua inconformado com o fato de o PMDB presidir o Senado e a Câmara dos Deputados, o que para eles torna o governo “refém” do senador Renan Calheiros (AL) e do deputado Henrique Alves (RN). “Nós queremos tudo”, diz um dirigente petista, sobre a ocupação dos cargos mais importantes da República.
• COMPETENTES - Para o Planalto, Henrique Alves não “controla” governistas da Câmara, mas Renan Calheiros e José Sarney seguram a onda no Senado.
• TÁ FEIA COISA - As divergências entre PT e PMDB são ainda mais graves em pelo menos doze estados, o que está minando as relações dos partidos.
• SE A MODA PEGA... - Depois da Venezuela, agora é a Bolívia ameaçada de ficar sem papel higiênico. A estatal Papelbol não dá conta e poderá importar o produto.
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