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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Quebra na safra de castanha de caju, é das maiores dos últimos 30 anos
Caju-cultores da região norte do estado, amargam prejuízos




O estado do Ceará, representa muito no cenário internacional da caju-cultura, sendo  um dos maiores produtores de castanha de caju do mundo. Centenas de milhares de pequenos produtores rurais cultivam a castanha de caju e dela tiram a maior parte da renda de suas propriedades.

Porém nos últimos anos tem se detectado uma grande redução em sua produção, devido a vários fatores, e o mais danoso a esta queda acentuada de produtividade é a escassez de chuvas.
Órgãos governamentais, chegaram a falar em um aumento de 20% na produção deste ano, saltando de 90.000 toneladas para algo em torno de 110.000 toneladas. Porém, a realidade mostra-se bem diferente. A queda será maior do que a estimativa de alta.
A fazenda São Francisco no distrito de Carvoeiro, no município de Itarema, é um dos exemplos de confirmação de queda de produção. Com um pomar de aproximadamente 8.000 pés, a expectativa era colher pelo menos 12.000 kg de castanhas, porém segundo o proprietário Sr. Antonio Peixoto, não chegará aos 6.000 kg do produto.
E segundo a reportagem do Blog do Kt Santos apurou, outros produtores na área, não colherão nem um terço do que já colheram em suas propriedades, é o caso do produtor João Carolino, que tem propriedade vizinha á fazenda São Francisco. " Já cheguei a produzir 13.000 kg de castanha na minha propriedade, e este ano não colherei nem 1.500 kg. É preocupante, pois as despesas são altas e amargamos um grande prejuízo com esta pouca produtividade", finalizou Carolino..
Outro fator preocupante, é o preço, pois o que vem sendo pago por kg da fruta, é apenas R$ 1,70 e segundo Antonio Peixoto é pouco, uma vez que a mão de obra além de estar difícil, está muito alta.
" Se os preços praticados pelos compradores de castanha não melhorarem, corremos sérios riscos de inviabilizarmos nossa atividade com o caju, pois além de não encontrarmos pessoas para executarem a coleta, está muito caro também, e isso dificulta sobre-maneira nossa atividade", finalizou o Sr. Antonio Peixoto..

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