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segunda-feira, 8 de julho de 2013

PMDB admite apoio à candidatura de Eduardo Campos

Mas, caso o pernambucano consiga alcança o nível de voto que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem hoje, o PMDB está inclinado a migrar para o apoio ao pessebista. De acordo com o jornal O Globo, a onda de protestos nas ruas fez refluir as negociações sobre palanques eleitorais. Um senador do time de frente do PMDB confirmou a possibilidade de debandada no PMDB rumo à candidatura de Eduardo Campos. “O Aécio não empolga muito, nem no PSDB ele tem unanimidade”, explica.
Na semana passada, durante a reunião da Executiva do PMDB, a mudança de postura do partido ficou clara. Uma nota com cobranças duras ao governo, inclusive com a proposta de redução do número de ministérios, foi divulgada. Até mesmo o vice-presidente Michel Temer, que tem se mostrado publicamente fiel a Dilma e continua barrando as candidaturas próprias do partido nos estados, pareceu aberto a novas negociações, caso as pesquisas continuem a expor a queda da popularidade de Dilma.
De acordo com o senador Eunício Oliveira, apontado como prioridade do partido na negociação dos palanques regionais, qualquer movimentação do PMDB nesse momento de dificuldade da presidente da República, seria “oportunismo puro”. Entretanto, destaca que é preciso ter transparência com os companheiros de aliança.
“Eu acho que o PMDB tem que ter uma atitude de firmeza nesse momento, buscando o sentimento das ruas. Nós somos o maior partido do Brasil e precisamos colocar essa energia à disposição do país; não é da Dilma, não é do PT. Para que possamos dar respostas às ruas não de discurso, não de palavras, mas de atitudes”, declarou.
Hoje, o PMDB tem 95 parlamentares eleitos no Congresso Nacional. No Senado, com a maior bancada, fez 16 senadores em 2010, além de outros cinco que permanecem em exercício até 2015. Já na Câmara Federal, tem a segunda maior bancada, com 79 deputados.
CNEWS

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