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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Candidatura ao Senado é do Partido dos Trabalhadores, segundo deputado Camilo Santana

Na contramão do que defende a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, o PT não deseja eleger um petista ao Governo do Ceará. Hoje, o desejo dos “companheiros” é conquistar maior poder de fogo no Congresso Nacional. E, para tanto, têm como prioridade o fortalecimento de sua bancada no Senado e a eleição de 100 deputados na Câmara.
“Nós temos que ter uma boa bancada de deputados federais. Não adianta só reeleger a presidenta. Nós precisamos ter uma boa bancada de senadores”, orientou o ex-presidente Lula, lembrando que cada estado precisa trabalhar para garantir sustentabilidade a um eventual segundo governo da presidente Dilma Rousseff, sem abandonar as “alianças eleitorais”.
O trato, naturalmente, convive  com complicadores. No Ceará, além da resistência de Luizianne  Lins e de seu grupo político, o  PCdoB também briga para indicar o candidato da coligação governista à vaga que o Ceará tem direito no Senado: Inácio Arruda.
Para o deputado estadual Camilo Santana (PT), as pessoas que discordam dessa tese dentro do partido, como o grupo liderado pela ex-prefeita, precisam aceitar a vontade da maioria. “O PT tem uma coisa que é sua democracia interna e isso precisa ser respeitado”, afirma.
Segundo o ex-secretário estadual, o grupo que rechaça a postulação do partido ao Senado e defende uma candidatura própria ao Abolição deseja apenas condenar a aliança entre o PT e o PROS do governador Cid Gomes, ex-PSB.
“Não houve aliança do PSB com o PT na eleição municipal de 2012. E isso gerou mágoas e divergências. Mas isso não pode, ou não deve, afetar o caminho que nós temos pela frente”, reclama.
INÁCIO NO PÁREO
Camilo Santana também falou sobre o esforço do PCdoB de conquistar o apoio do Planalto para a reeleição do senador Inácio Arruda. “O PT defende um espaço na chapa majoritária e a nossa prioridade é o Senado. Os cargos majoritários são apenas três - governador, vice-governador e senador - e nós temos uma aliança de 15 partidos. Portanto, esse choque é natural”, avalia.
E acrescentou que o importante é preservar a aliança com o PROS, o PMDB, o PDT e com o próprio PCdoB. “Nós vamos achar um caminho para que quem ocupe esses cargos possa representar esse projeto e seja o maior consenso possível”, garante.
Com Cearanews7

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