Crescem Verbas para "Farras" no Ceará
Artistas são contrtados a preços altíssimos e sem controle
Desde que foi lançado, em 2008, o Férias no Ceará teve os investimentos aumentados, ao longo de cinco edições, em 70% sobre os recursos destinados à contratação de artistas. Conforme os valores publicados no Diário Oficial, em 2008, o Governo do Estado investiu, em uma única edição do festival, cerca de R$ 2 milhões enquanto que, apenas na edição de janeiro deste ano, foi aplicado R$ 7 milhões.
Em 2009, o Governo realizou duas edições do programa, uma em janeiro e outra em junho, gastando, ao todo, R$ 5,6 milhões para contratar as atrações. O total investido em 2010, para um único evento, foi de R$ 4,6 milhões, sendo que a segunda edição não ocorreu em virtude das eleições estaduais.
Neste ano, a contratação de artistas para o festival realizado em janeiro custou pouco mais de R$ 7 milhões. O montante total de recursos investidos na segunda edição do festival, em 2011, ainda não foi divulgado no Diário Oficial do Estado.
Na avaliação do deputado Fernando Hugo (PSDB), o crescimento nos investimentos para o Férias no Ceará mostra que os festejos estão sendo priorizados em detrimento de direitos fundamentais como saúde, educação e infraestrutura. "Os valores exorbitantes dessas ações acabam levando fortunas que deveriam, orçamentariamente, melhorar a qualidade de vida da população. É um desatino administrativo", declarou.
Preocupação
O tucano ressaltou que outra preocupação sobre os recursos destinados às festas é porque a área está mais suscetível a possíveis desvios. "Tomo como exemplo o Réveillon de Fortaleza, em que houve grande evasão de dinheiro público", asseverou.
Segundo o parlamentar, é obrigação do Ministério Público Estadual, consorciado com o Tribunal de Contas, mostrar ações rápidas de fiscalização e aconselhamento preventivo, para que o Estado não deixe de priorizar o que é realmente urgente.
Já o deputado Sérgio Aguiar (PSB) avaliou que os recursos do Férias do Ceará não são exorbitantes, mas "fundamentais" para o turismo no Ceará e mercado de trabalho informal. Ele, que relatou as Contas do Governo referentes à 2010, disse que direitos básicos em educação e saúde não estão em prejuízo. "Gastamos 29,5% da verba do Estado na educação, porcentual acima do que manda a Constituição. Na saúde, investimos 18,22%, quando é obrigatório 12%. Não vejo faltar para essas áreas por causa do Turismo", explicou o socialista.
Em 2009, o Governo realizou duas edições do programa, uma em janeiro e outra em junho, gastando, ao todo, R$ 5,6 milhões para contratar as atrações. O total investido em 2010, para um único evento, foi de R$ 4,6 milhões, sendo que a segunda edição não ocorreu em virtude das eleições estaduais.
Neste ano, a contratação de artistas para o festival realizado em janeiro custou pouco mais de R$ 7 milhões. O montante total de recursos investidos na segunda edição do festival, em 2011, ainda não foi divulgado no Diário Oficial do Estado.
Na avaliação do deputado Fernando Hugo (PSDB), o crescimento nos investimentos para o Férias no Ceará mostra que os festejos estão sendo priorizados em detrimento de direitos fundamentais como saúde, educação e infraestrutura. "Os valores exorbitantes dessas ações acabam levando fortunas que deveriam, orçamentariamente, melhorar a qualidade de vida da população. É um desatino administrativo", declarou.
Preocupação
O tucano ressaltou que outra preocupação sobre os recursos destinados às festas é porque a área está mais suscetível a possíveis desvios. "Tomo como exemplo o Réveillon de Fortaleza, em que houve grande evasão de dinheiro público", asseverou.
Segundo o parlamentar, é obrigação do Ministério Público Estadual, consorciado com o Tribunal de Contas, mostrar ações rápidas de fiscalização e aconselhamento preventivo, para que o Estado não deixe de priorizar o que é realmente urgente.
Já o deputado Sérgio Aguiar (PSB) avaliou que os recursos do Férias do Ceará não são exorbitantes, mas "fundamentais" para o turismo no Ceará e mercado de trabalho informal. Ele, que relatou as Contas do Governo referentes à 2010, disse que direitos básicos em educação e saúde não estão em prejuízo. "Gastamos 29,5% da verba do Estado na educação, porcentual acima do que manda a Constituição. Na saúde, investimos 18,22%, quando é obrigatório 12%. Não vejo faltar para essas áreas por causa do Turismo", explicou o socialista.
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