Pesquisar

domingo, 31 de julho de 2011

Quanto vale seu voto!


A política brasileira é toda voltada para o Executivo. O Legislativo, equivocadamente, é relegado a segundo plano e muito distante na relação de importância no tripé do Poder, incluso o Judiciário. Em toda proximidade de eleição, quer nacional e estaduais, ou municipais, quase todas as atenções ficam voltadas para os candidatos aos cargos majoritários (inclusive de senador, apesar de este ser um legislador).

Os partidos políticos, com ou sem estrutura para a luta, na busca da conquista de espaços nos meios de comunicação, chegam inclusive a apresentar relação de nomes, muitos eleitoralmente inexpressivos e sem a qualificação necessária para administrar uma cidade com mais de 2,5 milhões de habitantes e um Orçamento anual superior a R$ 4 bilhões, prenhe de problemas pequenos e de grande magnitude em todos os campos, a começar pela educação, a saúde e, o mais grave de todos, a falta de planejamento para reduzir suas mazelas gerenciais e projetar as necessidades do futuro, em razão de um inevitável crescimento populacional e de carências dos serviços e de espaços para melhorar a mobilidade urbana, hoje sufocada.

As agremiações partidárias poderiam ter mais respeito à população de Fortaleza. As que reúnem condições de participar da disputa pela Prefeitura deveriam buscar, nos seus quadros, as pessoas mais qualificadas, com as condições necessárias para, enfrentando a pobre realidade de hoje, não apenas mudar esse quadro, mas perseguir a abertura de caminhos necessários à geração de melhorias de vida para a população de hoje e a futura.

O mesmo rigor na escolha do candidato majoritário todos os partidos devem adotar na seleção dos nomes para a disputa de vagas na Câmara Municipal. Vereadores que se façam respeitar, ajudando a administração sem subserviência, podem influir de modo significativo para o nascer de uma outra cidade. Aquela onde os serviços públicos devam ser prestados com mais eficiência, onde a gestão administrativa possa ser notada, não pela falta de limpeza de suas ruas, da precariedade do seu transporte coletivo, da má qualidade no atendimento dos postos de saúde e hospitais municipais e o ensino municipal deixando muito a desejar, mas pela satisfação, embora que não seja plena, de todos os serviços da competência municipal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário