ELEIÇÕES MUNICIPAIS
PMDB procura reforços para 2012
O principal foco do partido é São Paulo, mas a estratégia também será aplicada na Bahia, Mato Grosso e Paraná
O PMDB deflagrou um amplo processo de renovação de quadros para se fortalecer para o confronto com o PT em 2012, com foco principal em São Paulo. Mas o esforço para atração de novos e velhos talentos - já que a estratégia contempla a refiliação de ex-peemedebistas - amplia-se para outros Estados, como Bahia, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Em São Paulo, as recentes filiações do deputado Gabriel Chalita e do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que trocaram o PSB pelo PMDB, robusteceram o partido para as eleições municipais, após a morte do ex-governador Orestes Quércia. O PMDB vê em Chalita um nome competitivo para a Prefeitura de São Paulo, fato já reconhecido pelo presidente do PT, deputado Ruy Falcão.
Mas a ambição do PMDB em São Paulo vai além da capital: o partido tem como meta eleger o maior número de prefeitos nos 21 municípios paulistanos com mais de 200 mil eleitores.
Na Bahia, o presidente do diretório estadual, ex-ministro Geddel Vieira Lima encabeça o esforço para refiliar o radialista e ex-prefeito de Salvador Mário Kertész. Ele foi prefeito biônico de Salvador entre 1979 e 1981, nomeado por Antonio Carlos Magalhães (PFL), e foi reeleito pela via direta em 1986, pelo PMDB. Derrotado nas eleições para o governo em 2010, Geddel - agraciado com uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal - não quer disputar as eleições municipais e aposta em Kertész para retomar o comando da prefeitura da capital. Geddel rompeu com o prefeito João Henrique, que saiu do PMDB.
Também em Campo Grande (MS), a estratégia é trazer de volta uma liderança peemedebista, o deputado federal Edson Giroto, que se mudou para o PR.
No Paraná, o PMDB tenta trazer o ex-deputado Gustavo Fruet, que deixou o PSDB. Mas Fruet flerta com o PDT, que deve garantir-lhe a legenda para concorrer à Prefeitura de Curitiba no ano que vem.
Gabriel Chalita é cotado para a prefeitura paulista. |
Em São Paulo, as recentes filiações do deputado Gabriel Chalita e do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que trocaram o PSB pelo PMDB, robusteceram o partido para as eleições municipais, após a morte do ex-governador Orestes Quércia. O PMDB vê em Chalita um nome competitivo para a Prefeitura de São Paulo, fato já reconhecido pelo presidente do PT, deputado Ruy Falcão.
Mas a ambição do PMDB em São Paulo vai além da capital: o partido tem como meta eleger o maior número de prefeitos nos 21 municípios paulistanos com mais de 200 mil eleitores.
Na Bahia, o presidente do diretório estadual, ex-ministro Geddel Vieira Lima encabeça o esforço para refiliar o radialista e ex-prefeito de Salvador Mário Kertész. Ele foi prefeito biônico de Salvador entre 1979 e 1981, nomeado por Antonio Carlos Magalhães (PFL), e foi reeleito pela via direta em 1986, pelo PMDB. Derrotado nas eleições para o governo em 2010, Geddel - agraciado com uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal - não quer disputar as eleições municipais e aposta em Kertész para retomar o comando da prefeitura da capital. Geddel rompeu com o prefeito João Henrique, que saiu do PMDB.
Também em Campo Grande (MS), a estratégia é trazer de volta uma liderança peemedebista, o deputado federal Edson Giroto, que se mudou para o PR.
No Paraná, o PMDB tenta trazer o ex-deputado Gustavo Fruet, que deixou o PSDB. Mas Fruet flerta com o PDT, que deve garantir-lhe a legenda para concorrer à Prefeitura de Curitiba no ano que vem.
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