Termina a greve dos bancários do setor privado, já os do setor público continuam parados
Após 23 dias de paralisação, funcionários de bancos privados do Ceará aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste em 8% (1,82% de aumento real) e decidiram encerrar a greve. Os bancos públicos seguem paralisados. Em votação apertada (99 a 96), a maioria dos funcionários bancários de instituições públicas decidiu seguir paralisado. Uma nova assembleia deve ocorrer na segunda-feira (15).
Os bancos particulares voltam a funcionar normalmente já no início da próxima semana.
A assembleia ocorreu ontem na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará e contou com a participação de quase 200 funcionários.
Além do reajuste, a categoria dos bancos privados conseguiu aumento de 8,5% (2,29% de aumento real) para o piso e compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia até o dia 15 de dezembro. Quando iniciaram a paralisação, os bancários pediam reajuste de 11,93%, o que representaria um aumento real de 5 pontos porcentuais. Além de piso salarial no valor de R$ 2.860,21, valorização dos vales-refeições e alimentação (um salário mínimo) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.
“Recebemos o posicionamento do comando de greve e colocamos em votação. Ao contrário de outros estados, os funcionários dos bancos públicos optaram por continuar. Vamos fazer uma nova assembleia na segunda para ver os rumos da greve”, esclarece Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará.
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