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domingo, 3 de julho de 2016

FISSURAS
Rachaduras  da parede do Castanhão causam preocupação e devem ser fechadas até o fim do ano

Deve ficar pronto em dois meses o relatório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Ceará (Crea-CE), que vai apontar as causas das rachaduras detectadas nas paredes do Açude Castanhão, o maior do estado. Em uma vistoria realizada pelo Conselho no último mês de junho, uma fissura de 2,5 cm foi identificada gerando preocupação nos técnicos e engenheiros que lá estiveram.
“Tem que tratar como se fosse coisa de calamidade pública, mesmo porque a população de Fortaleza está ameaçada do ponto de vista do suprimento hídrico. Nós só temos o Orós que recebeu 32% dessas chuvas, como uma caixa d’água de reserva, mas que não garante muitos dias de suprimento da Região Metropolitana de Fortaleza e das 11 cidades que vivem em torno da água aquela região”, alerta o presidente interino do Crea, João César de Freitas Pinheiro.

Ele acredita que a movimentação pode ser de origem sísmicas, em razão dos terremotos registrados no interior do Ceará. “Essas coisas não podemos ficar sem observar, porque essas acomodações em tempo de cheias são preocupantes”.
Segundo o técnico do DNOCS, Getúlio Peixoto, até final do ano, a fissura no Castanhão deve ser consertada. “Vai ser feito um preenchimento com um produto específico, poliuretano, que garante a segurança para a situação da fissura”, garante. Atualmente, o Castanhão está com 8,3% da sua capacidade.

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