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sábado, 9 de julho de 2016

MUNDO
Mulheres cristãs formam milícias para enfrentar o Estado Islâmico na Síria

Cansadas de ver como o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) ameaça seus povos no nordeste da Síria, as cristãs decidiram pegar em armas para lutar contra os radicais em uma milícia que combate ombro a ombro com os homens. "Eu me uni porque nos tempos atuais não devemos nos sentar em casa para ver o que acontece com nossos povoados e nossa gente, não queremos ver outro massacre, por isso que tomei o caminho das armas", disse à Agência Efe pela internet a porta-voz das Forças de Proteção da Mulher Beznahrin (FPMB), Nisha Gawriye.

Este grupo lembra o contingente feminino mais famoso da Síria, as Unidades de Proteção da Mulher, ramo feminino das milícias curdo-sírias, nas quais elas sempre tiveram um papel preponderante, e inclusive comandaram batalhas épicas contra os jihadistas como a de Kobani. No entanto, Gawriye diz que, por enquanto, seu grupo não mantém qualquer relação com as forças curdas, embora pretenda estabelecer laços em breve. As FPMB nasceram há quase um ano como a seção feminina do Conselho Militar Siríaco Sírio, uma facção armada cristã que atua, sobretudo, na província de Al Hasaka, no nordeste do país. Lá, a maioria dos fiéis cristãos são assírios, um grupo étnico que segue várias igrejas como a caldeia, a siríaca ortodoxa e a igreja do leste.



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