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sábado, 11 de junho de 2016

TERROR VERMELHO

Delação de ex-tesoureiro petista ameaça Camilo, outros governadores e senadores do PT

Abandonado pelas lideranças petistas e condenado a mais de 24 anos de prisão e com outras sentenças por vir, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari se aproxima da delação.
Emissário da família do superburocrata petista sondaram advogados especializados em delação e, em conversas reservadas, discute-se o teor do que poderia ser revelado e, no centro da conversa, estão as Eleições de 2014.
Vaccari tem documentos e provas que podem ferir gravemente políticos eleitos em 2014, em especial governadores, senadores e, claro, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
Além disso, o ex-tesoureiro foi muito ligado ao ex-presidente Lula, que ainda fala sobre a volta à presidência em 2018.
Sabendo do risco da delação, a cúpula do PT enviou o líder do partido na Câmara dos Deputados, Afonso Florence, que , acompanhado do ex-deputado Ângelo Vanhoni, foi ao presídio conversar com Vaccari e receber, como resposta, a confirmação da decisão pela delação.
Explosão controlada
A cúpula petista ainda não sabe até onde Vaccari pode levar a delação. Em reunião com o líder do PT no Senado, Paulo Rocha, Florence conversou sobre uma "explosão controlada", utilizando o depoimento do ex-tesoureiro para ferir de morte politicamente Dilma e o companheiro de chapa, o presidente interino Michel Temer (PMDB).
No entanto, ao abrir a caixa preta das Eleições 2014, o ex-tesoureiro pode jogar lama em outras campanhas além da presidencial. Os governadores Camilo Santana (PT), Rui Costa (PT-BA) e Wellington Dias (PT-PI) podem acabar envolvidos nos escândalos, assim como lideranças petistas no Senado.

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