
De acordo com a deputada, a primeira infância é fundamental para o desenvolvimento humano e seriam necessárias ações públicas no sentido de assegurar uma assistência às crianças mais carentes, que são as mais vulneráveis. “Os grupos mais pobres precisam de investimentos, propiciando maiores oportunidades para a vida adulta”, acentuou.
Inês Arruda disse que, de acordo com estudos de instituições internacionais, para cada dólar investido na infância são economizados sete dólares no sistema de segurança e repressão. Ou seja, os recursos geram altos retornos para a vida da criança e do adulto. Mas, segundo a deputada, a primeira infância não tem ainda o devido reconhecimento no Brasil. “Dados do Unicef indicam que as crianças são especialmente vulneráveis à exploração, à pobreza e à iniquidade”, pontuou.
A deputada observou que a região do semiárido concentra 13 milhões de crianças, sendo 70% classificadas como pobres. Uma em cada quatro está fora das escolas. “A desnutrição diminuiu, mas há ainda 60 mil crianças com menos de um ano desnutridas”, assinalou.
No Ceará, segundo Inês Arruda, há mais de 500 mil crianças com até seis anos de idade. “Portanto, precisamos garantir a estas crianças brasileiras o direito de viver”. Ela disse que é preciso assegurar certidão de nascimento, cuidados e proteção, com a implantação de políticas públicas, projetos e ações que coloquem em primeiro plano a assistência à primeira infância.
Inês Arruda destacou ainda que, por iniciativa do Iprede, está sendo criado o instituto da primeira infância, que será um centro de referência. O instituto, segundo ela, atuará na formação profissional, com estudos e pesquisas para esta faixa etária, promovendo consultorias para instituições governamentais e ONGs.
Fonte: Site Alec
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