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domingo, 15 de dezembro de 2013

Aécio propõe ao PMDB dobradinha com Tasso no Ceará

Com a indefinição do governador Cid Gomes (PROS) sobre quem será o candidato da coligação governista à disputar assento no Abolição, o senador Eunício Oliveira (PMDB), dono de um poderoso cacife eleitoral que lhe rendeu quase 2,7 milhões de votos nas eleições para o Senado em 2010, está na mira do tucanato brasileiro. 
Na avaliação de integrantes do PSDB, uma aproximação com o cearense poderia fortalecer o palanque de Aécio Neves, virtual candidato à Presidência da República, no Ceará, além de uma empreitada segura para a disputa á sucessão estadual no ano que vem.
O primeiro passo dessa tentativa de aproximação foi dado, de acordo com O Globo, pelo próprio Aécio e emissários tucanos que procuraram Eunício Oliveira para sugerir uma composição com Tasso Jereissati (PSDB) ao Senado. Sugestão similar foi feita ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para apoiar Renan Filho, em Alagoas.
A proposta surge no momento em que a relação PT PMDB enfrenta turbulência em várias capitais brasileiras, provocando até o adiamento da tão aguardada reforma ministerial da presidenta Dilma Rousseff, que estava programada para o início do ano. 
Por aqui, Eunício tem dito, reiteradas vezes, que seguirá as orientações do governador Cid e apenas no “momento oportuno”, pré-agendado para março de 2014, sentará para discutir a montagem da chapa. “Essa coligação é consolidada. Ainda temos onze meses pela frente para resolver essa equação”, declara. 
Recentemente, ao ser indagado sobre a possibilidade de desistir de disputar à sucessão estadual, o peemedebista sentenciou seu destino: “Não tem mais volta!” Com isso, provocou a oposição que, de imediato, apareceu para lhe fazer a corte. 
No entanto, interlocutores do partido afirmaram que Eunício não deseja compor com a frente de oposição. Caso não consiga o apoio do governador Cid ao seu pleito, ele poderia surgir como uma terceira via, sim, mas numa dobradinha com o também aliado do governo e senador Inácio Arruda (PCdoB). 
Na última sexta-feira, 13, Inácio admitiu a possibilidade: “Não gostaríamos de ser excluídos do palanque único. Se você é excluído, você busca outra alternativa, é assim que funciona a batalha política”
Com informações de Cearanews7

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